Mercados primário e secundário: qual é a diferença?
Principalmente para quem está iniciando nos investimentos em renda variável, a B3, bolsa de valores brasileira pode à primeira vista parecer uma “sopa de letrinhas”. IPO, ticker, follow on, long & short, swing trade, entre outros termos comuns para quem atua no mercado, podem ser intimidadores para os novatos. No blog da Ouro Preto Investimentos sempre trazemos em detalhes o que cada um deles significa. É só clicar nos exemplos que citamos acima para conhecer cada um deles. E, caso surja alguma dúvida, utilize nossa barra de busca para encontrar aquele tema que está te deixando perdido na hora de negociar na bolsa.
Outro tema que costuma gerar dúvidas na cabeça dos investidores é a diferença entre mercados primário e secundário. Confira o que são eles!
Mercados primário e secundário: depende de quem vende
A diferença básica entre os dois mercados é de quem você está comprando um ativo, como ações, cotas de fundos ou títulos de renda fixa. O mercado primário é aquele em que você adquire o ativo diretamente do emissor. Ao comprar um título do Tesouro Direto, por exemplo, a venda é realizada pelo Tesouro Nacional, que também é quem recompra o seu título quando você vende. Na b3, bolsa de valores brasileira, quando compra uma ação no IPO (oferta pública inicial de uma empresa), também está comprando no mercado primário, pois quem está negociando é a própria empresa.
Já no mercado secundário, você adquire seus papéis de outros investidores. Após finalizado o IPO, por exemplo, as ações de uma empresa passam a ser negociadas diariamente nos pregões e quem comprou na oferta inicial pode vendê-las a outros investidores interessados nos papéis. Nesse caso, os valores negociados não vão mais para o caixa da empresa, mas do investidor que comprou para aquele que vendeu.
Vale mais a pena comprar do mercado primário ou secundário?
Isso dependerá de cada caso. Vamos imaginar que uma empresa grande, já listada em bolsa e bem estabelecida no mercado, como a Petrobras (PETR3, PETR4), resolva fazer uma nova emissão de papéis. Essa seria uma operação no mercado primário, mas com risco relativamente mais baixo que a compra de ações de uma empresa que está fazendo IPO. Isso porque não é sempre que o valor precificado da ação no IPO se sustenta depois da oferta, isto é, pode ser que ao longo do tempo os papéis percam muito do seu valor, o que seria mais difícil no caso de uma blue chip (como são conhecidas grandes empresas da bolsa, como Vale, bancos e a própria Petrobras).
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