Seu perfil 3 – Quatro opções para investidores de perfil agressivo
Grande tolerância a riscos e conhecimento do mercado: essas são algumas das características dos investidores de perfil agressivo. Além desses atributos, aqueles que se encaixam nesse perfil estão dispostos a enfrentar possíveis perdas no seu patrimônio em um curto período, visando lucro a longo prazo.
Diferentemente do que muitos pensam, esses investidores não são movidos pela emoção e buscam muitas informações sobre onde estão alocando seu dinheiro — e se os ativos escolhidos poderão gerar retornos positivos no futuro.
Portanto, levando em consideração essas características, nós separamos quatro opções para os investidores que se consideram do perfil agressivo.
Confira nos textos anteriores da série as opções indicadas para os perfis conservador e moderado!
1 – Ações
As ações geralmente são os ativos mais indicados para os investidores de perfil agressivo. Isso porque esses investidores estudam e reúnem o máximo possível de informações sobre as empresas nas quais pretendem investir, visando ao lucro.
O risco, porém, está na imprevisibilidade: as ações das empresas podem tanto apresentar grandes baixas quanto grandes altas em um período curto – e isso depende de diversos fatores, como decisões de mercado anunciadas pela companhia, eventos da macroeconomia do país, cenário político conturbado ou mesmo fatos cotidianos, como desastres naturais e greves de trabalhadores.
Outra recomendação de ações é o investimento em IPO (oferta pública inicial), que é o momento em que uma empresa entra, pela primeira vez, na bolsa de valores. Essa ocasião pode gerar grandes retornos aos investidores, mas em contrapartida também oferece mais riscos.
Outra maneira de investir em ações é por meio de fundos de investimento. Conheça o Ouro Preto Ações FIA para aplicar seu patrimônio de forma inteligente na B3!
2 – Mercado futuro
Mercado futuro é a negociação de contratos de compra e venda de produtos que só serão realizados no futuro, e isso abrange desde do milho até o dólar, por exemplo.
Ao comprar esses contratos, investe-se no valor de “prêmio” que dá o direito de comprar (ou vender) pelo valor “contratado”. Ou seja: se você adquiriu uma opção de compra de milho a R$1, e na data de vencimento ele estiver R$ 1,50, você pode exercer seu direito de compra e ganhar na diferença, tirando o valor do prêmio. Porém, caso o milho esteja valendo R$ 0,80 no vencimento, é só não exercer o direito de compra, perdendo o valor investido no prêmio.
Ou seja: assim como as ações, essas oscilações de preços podem ser tanto positivas quanto devastadoras. É preciso muito conhecimento, estudo e estômago preparado para segurar as emoções fortes!
3 – ETFs
Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento que estão atrelados a um determinado índice, como o Ibovespa. As cotas desses fundos são negociadas na bolsa de valores como se fossem ações.
Dessa maneira, o desempenho desses fundos depende diretamente do desempenho do índice e das ações que estão atreladas a ele.
4 – BDRs
Os Brazilian Depositary Receipts, ou BDRs, são certificados de ações emitidas por empresas estrangeiras, mas que são negociados no pregão da bolsa de valores brasileira, a B3. Ou seja, por meio dos BDRs é possível investir em empresas como Disney, Google e Apple.
Mas fique atento: quem compra um BDR está investindo em títulos representativos dos papéis das empresas do exterior ao invés de comprar diretamente esses ativos.
Basicamente, existem dois tipos de BDRs: os Patrocinados (quando a empresa estrangeira participa do processo de emissão dos ativos) e os Não Patrocinados (quando a empresa estrangeira não participa do processo de emissão dos ativos).
Quer saber mais sobre BDRs? Confira em detalhes neste texto!
Também é possível utilizar fundos de investimentos para aplicar em ativos no exterior. A Ouro Preto Investimentos recentemente anunciou que lançará ainda neste ano um novo produto com essa característica. Quer saber mais? Leia aqui!