O que são debêntures incentivadas?
Com a escalada da taxa de juros no Brasil, que com o anúncio de hoje já conta oito aumentos sequenciais pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central e pela primeira vez nos últimos cinco anos alcançou os dois dígitos (10,75% ao ano), a renda fixa cada vez mais entra no radar dos investidores.
Embora seja comum que se associe os títulos públicos e privados com carteiras conservadoras, ativos de renda fixa são recomendadas para todos os perfis de investidores, até os mais agressivos, como forma de proteção do patrimônio e estratégia de acumulação no longo prazo.
Entre os títulos mais conhecidos estão os fundos de previdência privada, os públicos, do programa Tesouro Direto e os CDBs, emitidos por bancos e financeiras. Porém, há também os chamados “títulos de crédito privado”, como as debêntures, que têm funcionamento similar aos citados acima, porém, são emitidos diretamente por empresas, o que torna o seu risco — e, por consequência, a possibilidade de rentabilidade — maior.
Para saber mais sobre a diferença entre títulos privados e de crédito privado, leia este nosso texto!
Se você já tinha ouvido falar de debêntures, sabia que elas podem ser “incentivadas”? E que isso traz ainda mais vantagens para os investidores? Confira!
Por que vale a pena investir em debêntures incentivadas?
Primeiro, vamos lembrar como as debêntures funcionam: com vencimento a partir de dois anos, a sua rentabilidade pode ser dividida em três “categorias” — prefixadas, ou seja, com uma taxa previamente definida, que você sabe quanto irá ganhar no vencimento do título; Pós-fixada, em que o rendimento é atrelado a indicadores de mercado, como a Selic (a taxa básica de juros do Brasil) ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Por fim, há uma categoria híbrida, que mistura as duas anteriores: uma parte dos investimentos é prefixada e a outra pós-fixada.
Assim como a maioria dos investimentos, quem aplica em debêntures também precisa ficar de olho no que é necessário declarar (e pagar em impostos) para a Receita Federal. É aí que está o “pulo do gato” das debêntures incentivadas: por serem fontes de recursos para projetos de infraestrutura no Brasil (como energia ou transporte, por exemplo), que é uma das maiores alavancas de desenvolvimento para qualquer país, quem investe nesse tipo de ativo (e, por consequência, aposta no crescimento do Brasil) não paga Imposto de Renda pelos lucros obtidos.
Para se ter ideia da vantagem, debêntures não-incentivadas seguem uma tabela regressiva de impostos — em função do tempo de investimento — que variam de 15%, para títulos resgatados após dois anos; a 22,5%, no caso de aplicações inferiores a seis meses.
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