Governo atualiza vencimento dos títulos do Tesouro Direto; conheça as diferentes opções
O governo federal atualizou, no início deste ano, as opções de títulos do Tesouro Direto disponíveis para os investidores. Essa mudança é comum e tem como objetivo atualizar o tempo de vencimento, para que os títulos tenham sempre mais de dois anos.
Por isso, agora estão disponíveis os títulos:
- Tesouro Prefixado (LTN) 2024
- Tesouro Selic (LFT) 2024
- Tesouro Selic (LFT) 2027
Por outro lado, o Tesouro Prefixado (LTN) 2023 e o Tesouro Selic (LFT) 2025 foram descontinuados. Porém, quem conta com esses títulos não deve se preocupar ou resgatar, pois eles continuam válidos e podem ser resgatados da mesma forma.
Você sabe a diferença entre cada um dos títulos e se eles serão atrativos em 2021? Confira!
Prefixado? Selic? Qual é a diferença entre os títulos do Tesouro Direto?
O Tesouro Selic é ajustado pela taxa de juros determinada pelo Banco Central e é geralmente indicado para aplicações de curto prazo — três anos ou menos. Em 2020, a baixa histórica da taxa de juros fez essa aplicação ter pouca rentabilidade, mas é importante lembrar que nos últimos 10 anos ela já chegou a 16% e sempre esteve na média dos 8% ao ano.
O Tesouro Prefixado, por sua vez, é um meio termo entre os títulos. Os juros são pré-definidos e, por isso, você já fica sabendo quanto o dinheiro renderá no vencimento, independentemente dos movimentos da economia. Essa opção vale a pena em tempos em que o governo dá sinais de que baixará os juros. Nesse caso, investir neste modelo garante uma rentabilidade maior por um tempo. Porém, se o objetivo é pensar no longo prazo, há o risco de os juros fixados na compra do título rentabilizarem o investimento abaixo do IPCA. Por isso, considere o tesouro prefixado para aplicações de médio prazo, menos de 10 anos.
Já o Tesouro IPCA, como indica o nome, tem a sua rentabilidade atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), garantindo que o seu dinheiro sempre terá rentabilidade com garantia de poder de compra acima da inflação vigente. Ou seja, é ideal para quem está pensando em investir por mais de 10 anos, com objetivos como pagar a faculdade dos filhos, uma casa ou acumular recursos para a aposentadoria.
Renda fixa deve voltar a ser atrativa
Durante vários anos o Tesouro Direto foi um queridinho dos investidores iniciantes. Por ser um produto simples de entender o funcionamento, com baixo risco e rentabilidade maior do que a da poupança, ele atraiu quem não tinha muita intimidade com o mercado financeiro.
Em 2020, com a Selic na sua mínima histórica, de 2% ao ano, os ativos de renda fixa – que têm sua rentabilidade atrelada à taxa de juros – foram afetados e muitos passaram a investir na renda variável, como ações e fundos de investimentos. Porém, a projeção para este ano é que a Selic volte a subir, voltando a tornar atrativo esse tipo de investimento.
Neste texto, o analista de renda variável da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, fala sobre o cenário econômico e como a renda fixa pode voltar a ter protagonismo em 2021.
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