Fundos imobiliários: saiba como fazer esse tipo de investimento
Com o objetivo de obter rendimentos por meio de arrendamento, locação, venda ou outras operações inerentes ao setor imobiliário, grupos de investidores aplicam seus recursos em negócios e empreendimentos do mercado. Assim funcionam os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs).
Esse tipo de investimento, instituído pelo governo mediante a Lei nº 8668 de 1993 e negociado na bolsa de valores paulista (B3), apresenta grandes vantagens quando comparado a investimentos feitos diretamente no setor imobiliário. A primeira delas é que, ao contrário do processo de compra de imóvel, não há necessidade de preocupações com escrituras, reformas, documentações e demais burocracias.
Ademais, os FIIs têm isenção de Imposto de Renda (IR) e imposto sobre operações financeiras (IOF); a vantagem é válida para cotistas pessoas físicas que tenham um valor inferior a 10% da totalidade de cotas. Outro ponto a se ressaltar é o preço de negociação. Afinal, para comprar um imóvel, é preciso desembolsar, no mínimo, cerca de R$ 100 mil, enquanto é possível entrar em alguns FIIs com menos de R$ 100.
Gostou dos benefícios e acha que esse é um negócio vantajoso? Então saiba como investir em Fundos de Investimento Imobiliários.
Como investir em fundos imobiliários?
O primeiro passo necessário para esse tipo de investimento é possuir uma conta em alguma corretora de valores ou banco de investimento; a instituição escolhida será responsável por intermediar as negociações na bolsa de valores.
Depois disso, é preciso realizar uma pesquisa minuciosa a respeito de cada FII, a fim de verificar quais deles têm mais a ver com os objetivos de ganhos individuais. Os fundos podem ser divididos em quatro categorias, cada uma com suas vantagens e desvantagens. São elas fundos de tijolo, papel, desenvolvimento e híbridos, atendendo à necessidade de investidores, sejam conservadores ou não.
Os fundos de tijolo dizem respeito aos grupos que se beneficiam, em geral, do aluguel de imóveis reais (hotéis, shoppings, hospitais, entre outros). Já os de papel aplicam em ativos financeiros do mercado (LCI e CRI), os de desenvolvimento estão atrelados às construções. Os híbridos mesclam vários tipos de ativos.
É possível obter a participação em um fundo na oferta inicial dele (IPO, da sigla em inglês) ou no mercado secundário, o que é o mais comum para qualquer tipo de negociação em renda variável. Após feita a escolha, basta enviar a ordem de compra de cotas.
Para finalizar, é preciso sempre estar atento aos custos envolvidos na operação, que correspondem à taxa de corretagem. Esses custos dependem da instituição financeira escolhida e das taxas de negociação e liquidação cobradas pela B3, mas não costumam onerar o rendimento.