Como IPCA afeta seus investimentos?
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (11) que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,71% em março deste ano.
A alta no índice foi puxada pela valorização da gasolina, que subiu em 8,33%. Enquanto isso, o etanol registrou avanços de 3,20%.
Além disso, o que também justifica o aumento do IPCA no mês foi o retorno da cobrança do PIS/Cofins pelo Governo Federal. Em 12 meses, a inflação registra avanços de 4,65%. No ano, a alta é de 2,09%.
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Como a alta afeta seus investimentos?
Muitos investimentos estão associados ao IPCA, como as aplicações atreladas à renda fixa. Nesse sentido, o índice funciona como um medidor para que investidores avaliem seus possíveis retornos.
Ou seja, caso alguém opte por um investimento com a taxa de retorno menor à inflação acumulada no mesmo período, os rendimentos serão negativos. Dessa forma, haverá um recuo no poder de compra de quem fez determinada aplicação.
Além de investimentos no mercado financeiro, modalidades de financiamento também são afetadas. Como muitos contratos utilizam indicadores de inflação para corrigir as parcelas, o valor pode ser maior.
Contudo, os papéis atrelados à inflação costumam ser os mais procurados para quem quer se proteger da alta dos preços. Dessa forma, um dos títulos mais conhecidos é o NTN-B Principal, o Tesouro IPCA+.
Quem manter esses papéis até o vencimento pode receber uma taxa atrelada ao IPCA no momento que realizou a aplicação. Além disso, os investidores também contam com um retorno além do índice, que já é determinado no momento do investimento.
Por fim, outros investimentos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo são os CDBs, CRAs, CRIs, debêntures, LCAs e LCIs.
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