As propostas econômicas de Joe Biden, a próxima pessoa “mais poderosa do mundo”
O que todos esperavam foi confirmado no último dia 14: Joe Biden foi oficializado como o próximo presidente pelo Colégio Eleitoral dos EUA. A partir do dia 20 de janeiro de 2021, o democrata assumirá, pelos próximos 4 anos, o comando do país com a maior economia do mundo, mas o que podemos esperar das suas propostas econômicas?
No contexto de uma taxa de desemprego que atingiu, em novembro deste ano, 6,7% da população norte-americana, e com uma retração de 30% no PIB no segundo trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior, o novo presidente dos EUA terá um grande desafio pela frente.
Ciente do cenário atual de pandemia, as propostas econômicas de Joe Biden propõem medidas para enfrentar imediatamente a crise sanitária, além de um plano voltado para a geração de empregos e investimentos fiscais na indústria nacional, na expansão tecnológica e nas energias renováveis.
Propostas de Joe Biden para empregos, indústria e sustentabilidade
Uma das prioridades entre as propostas econômicas de Joe Biden é a geração de empregos. Para isso, o mais novo presidente americano idealizou o programa “Build Back Better” (construir novamente melhor, em português). Nele, o comandante da Casa Branca defende que todas as compras feitas pelo governo sejam de produtos americanos e inclui, também, um grande incentivo à indústria nacional.
A proposta ainda reforça o uso de energias renováveis, com “infraestrutura moderna e sustentável, fornecendo um futuro de energia limpa e igualitária”. Para isso, a proposta prevê um investimento de US$ 2 trilhões para pôr o plano em prática. Essa vontade está em linha com o anúncio feito pelo democrata de que os Estados Unidos voltarão ao Acordo de Paris – esse acordo prevê a contenção do aquecimento global por meio de medidas de redução de emissão de gases estufa por parte dos países participantes.
Outra meta de seu governo – igualmente importante – é aumentar o salário mínimo dos EUA de US$ 7,25 para US$ 15 por hora até 2026.
E na saúde?
Uma das principais preocupações de Biden é quanto ao seguro saúde nos Estados Unidos. Essa questão é um dos grandes problemas do país há tempos. Reflexo disso é que, recentemente, foram relatados, nas redes sociais, diversos casos de pessoas que tiveram problemas com pagamentos exorbitantes por recursos de saúde nos EUA.
O chefe de Estado tem como objetivo que nenhum cidadão de seu país pague mais de 8,5% de sua renda anual com assistência médica. O projeto também inclui a elegibilidade do Medicare, o sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA, para 60 anos – atualmente é necessário ter, no mínimo, 65 anos de idade.
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