Conheça a Bolsa de Valores de Tóquio, a maior do continente asiático
Há uma máxima no universo dos investimentos: diversificação. Quem procura alocar seus recursos em diferentes ativos, com diferentes objetivos (a curto, médio e longo prazo), de acordo com o seu perfil (conservador, moderado ou arrojado), minimiza os riscos de perdas em sua carteira e aumenta as possibilidades de maior rentabilidade para o patrimônio.
Mas a variedade de produtos não se limita somente ao que o mercado brasileiro pode oferecer. Ao se expor a outras moedas e novas opções de investimento, você pode encontrar grandes oportunidades de rentabilizar bem a sua carteira. Mas, para essa missão, você deve conhecer bem as principais bolsas de valores do mundo e seus índices.
Hoje, vamos para fora do circuito Estados Unidos-Europa e explorar um pouco mais o mercado financeiro asiático e sua principal bolsa. Neste texto, vamos conhecer a Tokyo Stock Exchange (TSE), a Bolsa de Valores de Tóquio.
História
A Bolsa de Valores de Tóquio foi fundada em 1878. Em 1943, suas operações foram combinadas às atividades de outras 10 bolsas de valores locais que formaram uma única exchange japonesa. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi fechada e reabriu reorganizada apenas em 1949.
Quantas empresas compõem a bolsa de valores de Tóquio?
Atualmente, mais de 3.600 empresas estão listadas na Bolsa de Valores de Tóquio. Estima-se que sua capitalização de mercado esteja no patamar de US$ 7 trilhões, o que faz dela a terceira maior bolsa de valores do mundo.
Algumas gigantes internacionais estão listadas na TSE como: Ajinomoto, Chugai, Daiwa Securities Group, Honda, Keyence, Mitsubishi, Toyota, SoftBank e Sony.
Confira aqui a lista completa de empresas listadas na TSE.
Índices
Os principais índices de referência da TSE são o J30 Index, Topix (Tokyo Stock Price Index) e o Nikkei 225 (Nikkei Stock Average).
Enquanto o J30 Index reúne as principais ações do setor industrial japonês, o Topix representa o desempenho médio de companhias blue chips e large caps do país – empresas de “primeira seção”.
Já o Nikkei 225 engloba as 225 maiores empresas japonesas e desponta como o principal índice acionário do mercado japonês. Seus componentes são revisados uma vez por ano.
Grupos de ações
Como mencionamos acima, dentre as ações negociadas na TSE, há empresas de “primeira seção”, linha instituída com o restabelecimento da Bolsa em 1949. Mas também há empresas de segunda seção, fundada em 1961, e a seção MOTHERS (sigla para Market of the high-growth and emerging stocks).
As companhias de segunda seção são empresas de médio porte como mid caps e as empresas da seção mothers, fundada em novembro de 1999, são aqueles empreendimentos emergentes que desempenham um alto crescimento e incluem também as small caps.
Como a bolsa de valores de Tóquio afeta a B3?
As relações da nossa bolsa brasileira, a B3, com as demais do exterior, inclusive a TSE, se baseiam primeiramente com as commodities. O Brasil exporta alguns de seus produtos primários para o mercado internacional.
Estados Unidos e China são dois dos países mais relevantes no mercado global, mas, como vimos acima, o Japão possui uma bolsa valiosíssima e o que ocorre lá também interfere aqui.
Principalmente, pela questão do fuso horário. As bolsas asiáticas encerram suas atividades, geralmente, por volta das 7:30 da manhã no horário de Brasília.
Estima-se que o investidor brasileiro inicia o seu dia com a precificação de tendências de 16 das 20 maiores bolsas globais, entre elas a TSE, enquanto Oceania, Europa e outras regiões estão a todo o vapor com suas atividades como negociação de futuros de índices, dólar e outras operações.
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