Como os FIDCs Estão Redefinindo o Mundo dos Investimentos?
O universo dos investimentos está em constante evolução e, recentemente, uma nova oportunidade surgiu para o investidor de pequeno porte: os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, mais conhecidos pela sigla FIDC e muitos se questionam: Como os FIDCs estão redefinindo o mundo dos investimentos? Antes acessíveis apenas a investidores profissionais e qualificados, esses fundos agora estão ao alcance do varejo, graças à Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O Mercado dos FIDCs
Com um mercado avaliado em R$ 416 bilhões, os FIDCs representam uma classe de ativos promissora. Percebe-se que o mercado passou a considerar que eles têm o potencial de alcançar a popularidade dos Fundos Imobiliários (FIIs), que atualmente são acessados por mais de dois milhões de investidores, conforme dados da B3.
No entanto, é crucial entender que, apesar de alguns serem classificados como produtos de renda fixa, os FIDCs podem a princípio até parecer complexos mas com um bom acompanhamento tende a ser uma das melhores oportunidades hoje em dia.
Entendendo os FIDCs
Diferentemente das debêntures, que são emitidas por grandes empresas, os FIDCs são compostos por títulos de crédito como duplicatas, cheques, aluguéis e parcelas de cartão de crédito repassadas por instituições financeiras. Sendo assim, os FIDCs envolvem a operação de recebíveis de empresas de diversos segmentos, transformando-os em Direitos Creditórios.
Faturas de cartão, boletos de lojas, contas de luz e prestações de carros são exemplos de fluxos de caixa futuros. Até mesmo fluxos previsíveis, como os de uma concessionária de energia, podem ser incluídos.
Para empresas, o FIDC representa uma forma de antecipar receitas ou obter crédito. Ao vender esses fluxos de caixa, a empresa recebe valores antecipados, enquanto o FIDC adquire ativos para sua carteira. Esses ativos são comprados com desconto, refletindo uma taxa de juros. A lucratividade do FIDC surge da diferença entre o valor comprado e o valor a ser recebido. Esse lucro compensa os cotistas e outros envolvidos, além de cobrir possíveis riscos, como inadimplência.
Esses direitos são negociados de forma regulamentada, em troca de rentabilidade, beneficiando assim investidores e os próprios tomadores de crédito. O movimento de expansão para esse tipo de operação vem em um tempo em que a desbancarização do crédito segue crescendo sob os holofotes do mercado, como um fator que segue aquecendo a economia e beneficiando todos os envolvidos nas operações.
Na contramão de bancos
Diferente das instituições financeiras tradicionais, a gestora presta serviço às empresas auxiliando também na captação de crédito fazendo a compra de títulos ativos.
No contexto geral, as gestoras que trabalham com os FIDCs ajudam uma empresa a aumentar o capital fixo e assim ter condições para manter seu caixa no azul. Essa modalidade já existe a décadas, porém até alguns anos atrás era pouco usada no Brasil. Através dos FIDCs, a Ouro Preto Investimentos, traz facilidade a juros competitivos.
Desbancarização: Uma Tendência Global
Muito tem se falado sobre a desbancarização, e ela não se restringe apenas ao Brasil. Na realidade, países como os Estados Unidos e algumas nações europeias já vivenciaram esse movimento anteriormente. De acordo com dados da consultoria Oliver Wyman, impressionantes 96% dos investidores americanos optam por não usar bancos para todas as suas operações. No Reino Unido, essa porcentagem é de 90%.
O que distingue esses países do Brasil é a motivação por trás da desbancarização. Lá, a decisão de se afastar dos bancos tradicionais foi uma escolha consciente dos consumidores. Eles viram nas corretoras, gestoras e fintechs alternativas mais alinhadas com suas demandas e desejos relacionados a utilização do dia a dia, tomada de crédito ou investimentos. E em todo esse movimento, os FIDCs estão redefinindo o mundo dos investimentos.
Perspectivas para o Futuro
Nesse contexto, a expectativa é que os FIDCs ganhem força rapidamente no mercado financeiro. De acordo com o nosso CEO João Baptista Peixoto Neto, os FIDCs se tornarão tão populares quanto os fundos imobiliários, especialmente porque tendem a oferecer retornos mais atrativos para os investidores.
Atualmente, existem mais de 2,6 mil FIDCs no mercado, movimentando um patrimônio de R$ 416,7 bilhões. Contudo, para que esses fundos sejam acessíveis ao varejo, eles precisarão se adaptar a novas exigências, como prazos máximos de resgate e normas de comunicação mais transparentes.
Sabendo das normas que já haviam sido anunciadas, a Ouro preto se adaptou com antecedências as novas regras conforme a resolução 175. E hoje possui mais de 130 fundos (em sua maioria FIDCs) tendo destaque de rentabilidade, transparencia e credibilidade no mercado de fundos Brasileiro, com seus mais de 13 anos de história.
Riscos e Retornos
Contudo, todos os pontos deves ser ressaltados, e é fundamental que os investidores estejam cientes dos riscos associados aos FIDCs. Por natureza, esses fundos são menos líquidos, e os resgates podem levar alguns tempo (dependendo da regra). Além disso, eles não possuem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que significa que, em caso de inadimplência dos emissores de crédito, os prejuízos são distribuídos entre os cotistas.
No entanto, os FIDCs oferecem diferentes níveis de risco, com cotas sêniores, de mezanino e subordinadas. Em situações de prejuízo, os investidores das categorias subordinada e de mezanino são os mais afetados, enquanto os cotistas sêniores têm uma proteção maior.
Tributação e Custos
Assim como outros fundos de investimento, os FIDCs possuem taxas associadas. Estas incluem taxas de administração e outras possíveis, determinadas pelas gestoras responsáveis. Vale lembrar que, em boa parte dos fundos de investimento tradicionais do mercado, é comum a cobrança da chamada “taxa de performance“. Contudo, nos FIDCs, é possível a cobrança de taxa de performance, mas ela não é usual para esse tipo de fundo devido às classificações de subordinação das cotas do fundo, que, por sua vez, já oferecem uma rentabilidade travada. Essa taxa é mais comum em FIDCs de cota única que operam como fundos de renda fixa.
Além disso, é importante estar ciente da tributação envolvida. Os FIDCs são sujeitos à cobrança do Imposto de Renda (IR), que segue uma tabela regressiva. Isso significa que a alíquota do imposto diminui à medida que o período de investimento aumenta.
Por exemplo, se o resgate ocorrer antes de 180 dias, a alíquota é de 22,5%. No entanto, para investimentos mantidos por mais de 720 dias, essa taxa cai para 15%. Portanto, a longevidade do seu investimento pode resultar em benefícios fiscais.
FIDCs Estão Redefinindo o Mundo dos Investimentos
Ao se perguntar: Como os FIDCs estão redefinindo o mundo dos investimentos?! Percebemos que os FIDCs representam uma nova fronteira para o investidor de pequeno porte, oferecendo a possibilidade de diversificar a carteira e buscar retornos mais atrativos. No entanto, como em qualquer investimento, é essencial estar bem informado e entender os riscos envolvidos. Com a devida diligência e uma estratégia de investimento sólida, os FIDCs podem se tornar uma adição valiosa ao portfólio de qualquer investidor.
Nesse contexto, ter ao lado uma empresa especializada com histórico solidificado de credibilidade no ramo de FIDCs é vital. A Ouro Preto Investimentos é essa parceira ideal para guiar cuidar dos seus investimentos. Fale com seu assessor de investimentos, procure pelos mais diversos fundos de investimentos e descubra como nossas soluções podem impulsionar seus rendimentos, com segurança.