Quer comprar ouro? Conheça quatro tipos de investimento com o metal
Símbolo de realeza e status desde a antiguidade, o ouro é utilizado há muito tempo por investidores para proteção do patrimônio contra a volatilidade da economia. Esse, inclusive, é um senso comum: todos os governos possuem reservas de ouro para proteção das suas economias. O Banco Central do Brasil, por exemplo, tem estocadas cerca de 67 toneladas do metal – muito abaixo das 8,1 mil toneladas em posse dos EUA -, o que nos coloca na 42ª posição mundial nesse indicador.
Essa característica de reserva de valor fez o ouro voltar a ganhar brilho em 2020. Com a pandemia da Covid-19, as economias sofreram grandes baixas, o que fez governos e até pequenos investidores aumentarem a procura pelo metal, que chegou a ter alta de 30% na bolsa de Nova York no ano passado.
Mas como incorporar o ouro à sua carteira de investimentos. E, mais importante: vale a pena?
Posso levar uma barra para casa?
Nada na lei impede isso. Mas, além de não ser seguro, é difícil encontrar quem venda. Atualmente, os bancos não comercializam o metal físico. Para investidores há a opção de comprar certificados de ouro na B3, a bolsa de valores brasileira, ou adquirir cotas de fundos de investimento que aplicam no metal.
Mas, como curiosidade, há quem compre em barras: segundo a empresa Ourominas, uma das únicas do país a ter autorização para vender ouro físico, a maioria dos cerca de 300 clientes por mês da empresa compra barras de 30 gramas para dar de presente. O custo? Aproximadamente R$ 10 mil, a depender da cotação.
Para investidores, vale a pena?
Essa é a pergunta de ouro, que vale mais do que dinheiro. E a resposta é sim! Como um ativo seguro, há espaço na carteira para quem pensa em longo prazo, já tem um bom patrimônio constituído e quer protegê-lo contra os humores dos mercados e economias.
Porém, não é indicado para quem busca rentabilidade ou fazer o “bolo crescer” em longo prazo. Para isso, existem outros ativos – também seguros e conservadores – que podem ser mais atrativos, como o Tesouro Direto atrelado ao IPCA, a inflação oficial do Brasil, que garante um rendimento modesto, porém sem deixar seu dinheiro perder valor.
Caso seu perfil de investidor seja mais tolerante a riscos, vale buscar outras formas de aplicar o patrimônio, como ações ou fundos de investimento.
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