Qual o balanço do primeiro mês do novo ministério da economia?
Há exatamente um mês, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse como presidente em Brasília. Durante 2023 a 2026, o petista estará à frente do seu terceiro mandato presidencial.
Uma das primeiras mudanças que o “novo” presidente anunciou foi que o Ministério da Economia, que foi ocupado por Paulo Guedes entre 2019 a 2022, seria desmembrado em quatro pastas.
Dessa forma, a administração da economia no Brasil ficou dividida em Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Fazenda; Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
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Balanço do primeiro mês
Após a posse presidencial no dia 1º de janeiro, o novo governo teve como enfoque revogar atos do mandato anterior, desde as pastas da educação, meio ambiente, saúde, segurança pública e transparência. Além disso, também houveram mudanças na economia.
Logo no primeiro dia como presidente, Lula assinou a abolição do processo de privatização de oito empresas estatais iniciado durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre elas, estão incluídos os Correios, Conab, EBC e Petrobras.
Posteriormente, houve uma edição na medida provisória que determinou o retorno do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Ministério da Economia.
Anteriormente, o Coaf deixou a Fazenda para ser incluída no Ministério da Justiça. No entanto, o conselho ainda retornou para o setor econômico, mas passou a ser estruturado pelo Banco Central até o final de 2022.
Expectativas para a economia
De acordo com o Relatório Focus da última segunda-feira (30), divulgado pelo Banco Central, apontou que a previsão do IPCA para 2023 aumentou de 5,48% para 5,74%.
Além disso, a expectativa da Selic foi mantida em 12,50% para este ano. Por outro lado, o PIB (Produto Interno Bruto) saltou de 0,79% para 0,80% no último boletim do Banco Central. Por fim, a perspectiva do dólar até o final de 2023 recuou de R$ 5,28 para R$ 5,25.
Interferência desses indicadores nos investimentos
A taxa Selic serve como base de todos os juros, interferindo desde os cálculos para financiamentos, poupanças, empréstimos e aplicações financeiras.
Ou seja, se a Selic subir, as taxas de juros sobem. O principal objetivo desse índice é manter a estabilidade na economia e evitar rupturas nos preços.
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