Home Broker: o que você precisa saber para investir na bolsa a partir de casa?
Lembra daqueles filmes com pessoas gritando ao telefone na bolsa de valores? Esse cenário ficou no passado. Hoje, a maioria dos negócios no mercado financeiro, tanto lá fora quanto na B3, a bolsa de valores brasileira, é realizada via home broker, que é o sistema online que corretoras e plataformas de investimento disponibilizam para seus clientes poderem atuar “diretamente” nos pregões. As aspas se justificam porque, apesar de a ordem de compra ou venda ser dada diretamente pelo cliente, não é ele quem compra ou vende as ações: só as corretoras podem negociar na bolsa, cobrando do investidor uma taxa por cada transação realizada.
À parte disso, sem dúvidas o home broker ajudou a popularizar os negócios em renda variável e ajuda a catapultar todos os anos o número de novas contas abertas na B3. Só em 2020, 1,5 milhão de novos investidores negociaram papéis por lá, segundo números da própria bolsa, um aumento de 92% em relação a 2019.
Pela quantidade de negócios diários e maior rapidez de decisão, a plataforma também é utilizada diariamente por day traders e swing traders, que conseguem negociar até usando o smartphone. Porém, não é preciso ser um operador arrojado para aproveitar os benefícios desse sistema. Quem quer se planejar financeiramente e criar uma carteira de longo prazo com o objetivo atingir a independência financeira terá à disposição não só ações e ativos de maior risco, mas diversos produtos para diversificação da carteira, incluindo títulos públicos, que são considerados os mais conservadores pela baixa volatilidade.
Tem interesse em abrir uma conta de home broker? Então confira o que você precisa saber – e quais cuidados tomar – para investir na bolsa diretamente da sua casa ou do seu trabalho!
Comece pelos simuladores
Ninguém quer começar a experiência com a bolsa já perdendo dinheiro, não é? Por isso, as plataformas contam com simuladores de home broker. O funcionamento é exatamente o mesmo da plataforma real e o sistema segue as cotações dos papeis da bolsa. De mentira, só o dinheiro na conta.
Assim, investidores iniciantes conseguem se “acostumar” aos movimentos diários do mercado, tipos diferentes de investimentos que podem ser realizados, códigos das ações, enfim… Todo o ecossistema de números e gráficos, que no primeiro momento podem intimidar, mas que com estudo podem ser decifrados sem problemas.
Esse momento de aprender na prática também pode ajudar a analisar qual ferramentas combinará melhor com você. Atualmente, existem diversas plataformas no mercado, cada uma com seus pontos positivos e negativos e é natural que cada pessoa se acostume com uma interface ou opções diferentes.
O que observar para escolher sua plataforma de home broker, seja qual for o sistema:
– Estabilidade: verifique se a plataforma mantém o serviço rodando sem cair e atualizando rapidamente, mesmo se utilizada por muito tempo. (considerando que a conexão de internet seja de banda larga);
– Custos: no início do texto falamos sobre as taxas de corretagem que são pagas por cada operação. Fique de olho nesse aspecto! Outra despesa que pode estar incluída na plataforma é a taxa de custódia para manutenção da conta na bolsa de valores, que algumas plataformas repassam para os investidores. Coloque no papel os prós e contras de cada uma e avalie o custo-benefício para fazer a melhor escolha;
– Assessoria técnica: a plataforma oferece algum ponto de contato com especialistas em investimentos, que podem te ajudar a desvendar com mais facilidade as oportunidades que o mercado oferece? Especialmente para os iniciantes, esse é um recurso que não deve ser desprezado;
– Disposição das informações no design: com a experiência, o trader percebe a importância de ter informações em tempo real e com fácil visualização. Confira o design de cada ferramenta, como as informações estão organizadas e se elas podem ser personalizadas na tela ao gosto do usuário;
Cheque a idoneidade da corretora responsável pelo home broker
Antes de colocar seu dinheiro, pesquise como foi a experiência de outros usuários e suas eventuais crítica à plataforma. Também é essencial verificar se a empresa responsável pelo sistema é idônea e está devidamente cadastrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
É sempre bom lembrar que investir na bolsa pode trazer alta rentabilidade, mas cada ativo tem seu grau de risco proporcional aos possíveis ganhos. Diversifique, tenha cautela, estude muito e tenha cuidado com a estratégia.
Uma forma conveniente para quem quer começar a aplicar em renda variável é por meio dos fundos de investimentos em ações (FIA). Essa também é uma aplicação de perfil agressivo, na qual não há garantia de rentabilidade, mas a gestão é feita por profissionais experientes e que acompanham o mercado.
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