Conheça o Guia Anbima para Formador de Mercado
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) lançou no final de setembro o Guia para Formador de Mercado. Mais conhecida como market maker, essa é a instituição responsável por intermediar a negociação de papéis.
O guia, que pode ser conferido na íntegra aqui, traz novidades para formadores que atuam com debêntures. Além de definir os parâmetros de atuação para esses agentes, o documento traz informações sobre como devem acontecer ofertas e precificações.
Segundo a Anbima, garantir a liquidez para valores mobiliários de renda fixa corporativa “é objeto de extrema importância para o mercado”. Assim, entre os objetivos do guia está estimular “maior participação de intermediários financeiros”, de modo a trazer mais liquidez e conforto ao investidor.
Além disso, com maior transparência e eficiência na atuação dos agentes, a expectativa é que a base de investidores no mercados secundário de renda fixa seja ampliada. Os novos agentes, segundo o documento, também “são potenciais indutores de aperfeiçoamentos na infraestrutura de mercado e no ambiente de negócios de renda fixa”.
Formador de mercado
As atividades dos formadores de mercado, ou market makers, é regulada tanto pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) quanto pela B3, a bolsa brasileira. Sua atuação na intermediação de negociações garante maior transparência de preços e spread adequado de compra e venda.
Desta forma, os market makers garantem confiança do investidor, ao realizarem as operações de maneira eficiente. Essa pessoa jurídica pode manter atividades de maneira autônoma ou ser contratada por emissores para atuar nas ofertas.
Uma figura mais popular nos Estados Unidos, também há um equivalente ao formador de mercado na Europa, o DLP (designated liquidity provider). No Brasil, com o número de investidores ainda diminuto (e preferência por aplicações de baixo risco), os market makers tendem a ganhar espaço para desenvolvimento do mercado de crédito privado.