O que são juros compostos?
Juros compostos é um tipo de taxa que está incluída em um determinado capital em todos os meses. Em consequência disso, esse custo é maior em comparação aos juros simples. No entanto, isso pode ser benéfico ou prejudicial?
Depende da perspectiva. Tratando-se de uma dívida, é péssimo e arriscado, já que o valor da cobrança vai aumentando com o passar do tempo. Contudo, pensando nos investimentos, os juros compostos podem cair como uma luva.
Dessa forma, os juros compostos — também chamados de “juros sobre juros” — são uma composição de taxas sobre um valor. Ou seja, nada mais é que um valor incorporado em determinado capital, seja um ativo ou um débito.
Vale ressaltar que essa taxa é muito utilizada por algumas instituições financeiras, já que oferece maior rentabilidade de um determinado investimento.
Consequentemente, é uma alternativa para conceder mais recursos a investidores. Em contrapartida, essa taxa também entra em casos de inadimplência. Ou seja, para quem faz determinada aplicação financeira, os juros compostos é uma forma de expandir seu patrimônio.
Como calcular?
Para calcular essa taxa, basta utilizar a fórmula M = C (1+i)ⁿ . Nesse caso, o valor final do investimento é igual a aplicação inicial, multiplicado por ele mesmo e pela taxa de juros — tudo isso elevado a “n”, sendo o período de tempo.
Por exemplo, imagine que você investiu R$ 100, com uma rentabilidade de 1% ao mês. Dessa forma, ao longo de 30 dias, seu investimento renderá R$ 1. Dessa forma, no final do primeiro mês, sua aplicação saltará para R$ 101.
Diferentemente dos juros simples, o rendimento dos compostos é calculado sobre o saldo atual, que nesse caso é de R$ 101. Posteriormente, o próximo mês renderá R$ 1,01, e assim sucessivamente.
Ou seja, se esse investimento estivesse baseado em juros simples por 30 anos, esses R$ 100 iriam para R$ 460. No entanto, em compostos, o mesmo valor saltaria para cerca de R$ 3 mil.
Quais investimentos contam com juros compostos?
Existem diversos investimentos que contam com juros compostos, sobretudo as aplicações de renda fixa. Veja, a seguir, algumas modalidades que contam com essa taxa:
CDB
O CDB (Certificados de Depósitos Bancários) é uma alternativa para quem busca investir em renda fixa. Geralmente, esses títulos são oferecidos por instituições bancárias, que estão em busca de alcance de capital financeiro.
Eventualmente, esses títulos apresentam rentabilidade superior à poupança. No entanto, o rendimento depende de diversos fatores, desde a instituição financeira que fornece o certificado, prazo de validade e valor mínimo.
Os ganhos de um CDB também podem ser calculados em três tipos diferentes: prefixados, pós-fixados ou híbridos.
LCI e LCA
LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são modalidades de investimento de renda fixa. No entanto, essas letras de crédito não contam com a tributação de imposto de renda.
Dessa forma, é comum obter maiores retornos com essas aplicações em comparação à poupança. Apesar da semelhança com os CDBs, as letras de créditos são emitidas para captar recursos para os setores do agronegócio e do mercado imobiliário.
Em consequência disso, ao investir em alguma letra de crédito, o investidor empresta dinheiro a alguma instituição financeira assim que adquirir esses títulos.
A partir do período em que esses investimentos estiverem aplicados, essas instituições financeiras pagam os juros ao investidor, conforme o valor empregado.
Tesouro Direto
Por fim, o Tesouro Direto é outra modalidade de investimento que pode oferecer uma boa recompensa, tratando-se de juros compostos. Nesse caso, você adquire um título do governo brasileiro, e isso diminui o risco de ter algum prejuízo ou calote.
Dessa forma, o TD oferece títulos prefixados e pós-fixados, ambos atrelados à Selic e IPCA (Índice de Preços no Consumidor). Essa alternativa pode ser uma boa oportunidade para aproveitar os juros compostos visando o longo prazo, como o planejamento da aposentadoria.
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