O que esperar do novo presidente da república
Com 50,90% dos votos no segundo turno das eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil. A partir de 2023, o petista exercerá o papel de chefe do executivo pela terceira vez.
Após derrotar Jair Bolsonaro (PL) por mais de 2 milhões de votos, Lula enfrentará alguns desafios, sobretudo na economia, em seu terceiro mandato. Na última terça-feira (8), foram confirmados os nomes para comandar a transição econômica do governo.
Dessa forma, o que esperar de Lula e de seu eventual ministro para a economia em 2023?
Desafios para os próximos anos
O processo de transição não será fácil. Além dos atuais problemas econômicos que o Brasil enfrenta, um dos principais desafios do novo governo será o atual rombo fiscal.
Esse prejuízo interfere no investimento para políticas públicas, como o desenvolvimento de novos empregos e projetos de renda básica. Além disso, também pesam os fatores externos. A expectativa é que a inflação global aumente em 2023.
Ao longo da campanha eleitoral, Lula prometeu manter o Auxilio Brasil a R$ 600. Posteriormente, o programa voltará a se chamar Bolsa Família. Além disso, outra promessa do petista foi de impulsionar a renda das famílias brasileiras, como o salário mínimo acima da inflação.
No entanto, as estratégias econômicas do novo governo não terão enfoque apenas em programas sociais. Tratando de investimentos, a chapa de Lula espera estimular o programa de investimentos públicos para incentivar o desenvolvimento da iniciativa privada.
Outras ideias do programa econômico de Lula são recuperar a são reindustrializar o Brasil com novas bases tecnológicas e ambientais, políticas econômicas que combatam a inflação de alimentos e alta dos combustíveis.
Além dessas estratégias, o novo governo também planeja uma nova reforma tributária. Para saber quais são todas as propostas, clique aqui.
Nomes envolvidos na economia
Além de Geraldo Alckmin à frente do governo de transição, a equipe divulgou alguns nomes para atuar na passagem entre os presidentes.
A equipe figura com Pérsio Arida e André Lara Resende, responsáveis pela formulação do Plano Real em 1994, Nelson Barbosa, ministro da Fazenda entre 2016, e Guilherme Mello, economista e membro do programa do governo.
A tarefa dos selecionados é debater e desenvolver recursos que se enquadrem no orçamento para cumprir as propostas econômicas feitas ao longo da campanha.
Entretanto, além dos nomes divulgados para a transição do governo, ainda não há nenhuma confirmação de quem será o novo ministro da Economia ou da Fazenda. Todavia, de acordo com a Folha de São Paulo, existem possíveis candidatos que podem assumir os respectivos cargos.
De acordo com o jornal, Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (União Brasil) são postulantes para assumir o Ministério da Fazenda. Ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Haddad concorreu para ser o governador do estado, mas perdeu a disputa para Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Por fim, Meirelles é outro nome que pode estar na pasta do novo mandato de Lula. Presidente do Banco Central, durante os dois mandatos de Lula como presidente, e ministro da Fazenda, ao longo do mandato de Michel Drácula Temer, pode assumir novamente o gabinete.
No entanto, além desses nomes que podem assumir o ministério da Fazenda, o PT ainda não revelou e nem sinalizou o possível ministro da Economia para os próximos anos.
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