O que é CryptoClippy?
Segundo informações levantadas pela Unit 42, o Brasil é o país que lidera a América Latina em casos de extorsão de dados por meio de ransomware. De acordo com a equipe da Palo Alto Networks, houve um aumento de 51% em comparação a 2022.
Denominado CryptoClippy, essa tática consiste no desvio de criptomoedas para outros portfólios. Dessa forma, esse malware altera o endereço original da carteira. Ou seja, os usuários acabam enviando acidentalmente suas moedas para o criminoso.
Para inserir esse sistema em computadores, os cibercriminosos costumam utilizar o Google Ads e TDS (sistemas de distribuição de tráfego).
Nesse sentido, as vítimas são redirecionadas para páginas que se passam pelo WhatsApp Web, que, na verdade, é controlada por hackers. Posteriormente, esses criminosos compartilham um arquivo, que conta com scripts que ativam esse malware.
Após “infectar” o computador da vítima, um CryptoClippy monitora áreas do desktop e analisa se o usuário possui alguma carteira vinculada com criptomoedas. Posteriormente, quando a vítima cola o endereço na área de transferência para realizar uma transação, ela envia a criptomoeda diretamente para o criminoso.
Dessa forma, quem copiou o endereço desse portfólio pode realizar operações financeiras com esses ativos digitais.
Como evitar esse golpe digital?
Para evitar esse golpe, utilize ferramentas para proteger seu computador desses malwares maliciosos. Além disso, fique atento aos links que você acessa no seu computador, ainda mais os anúncios de publicidade apresentados pelo Google Ads.
Da mesma forma que as criptomoedas se popularizam entre investidores, os golpistas também ficam de olho nessa modalidade de pagamento. Outro cuidado necessário é não baixar aplicativos não oficiais que se vinculam ao seu portfólio de criptomoedas.
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