Golpes financeiros mais comuns na internet em 2023
Nos últimos anos, a disseminação da tecnologia possibilitou mais acesso a aparelhos eletrônicos vinculados à internet. Em contrapartida, os golpes financeiros também aumentaram.
De acordo com um levantamento da ClearSale, foi apontado no Mapa da Fraude da empresa que somente no primeiro semestre do ano passado foram evitados R$ 2,9 bilhões em golpes virtuais.
Além disso, segundo uma pesquisa da Psafe, uma empresa especializada em cibersegurança, mais de 655 pessoas sofreram uma tentativa de fraude a cada minuto em 2022.
Da mesma forma que empresas de tecnologia criam sistemas de segurança para proteger seus usuários, os criminosos também se esforçam para inovar nos golpes.
Em consequência disso, os crimes digitais mais comuns no Brasil são resultados de uma espécie de engenharia social, no qual as vítimas passam por manipulações psicológicas para cair em alguma fraude.
Nesse sentido, confira quais são alguns dos golpes financeiros mais comuns na internet e veja como se proteger.
Cuidado com o Pix!
Inaugurado em 2020, o Pix inovou a forma como circulamos dinheiro. Além de otimizar a maneira de realizar pagamentos, essa novidade também chamou atenção de criminosos.
Dessa forma, é necessário ter atenção redobrada aos QR Codes para efetuar um pagamento. Por ser simples a emissão de códigos, algumas pessoas utilizam essa ferramenta para desviar o dinheiro das pessoas na hora de uma compra.
Além disso, um golpe mais comum, mas que continua acontecendo, são as falsas cobranças.
Para se proteger desse tipo de fraude, é necessário ficar atento às cobranças que chegam até você. Nunca é demais verificar o valor que está pagando em um QR Code, para onde vai o pagamento e sempre desconfie de telefonemas com números desconhecidos ou cobranças que caem na caixa de spam do e-mail.
Conta Laranja
À medida que bancos passam por maior digitalização, os golpistas encontram cada vez mais novas maneiras de se beneficiar com a inocência alheia.
A Conta Laranja nada mais é do que roubar dados de determinada pessoa para fazer um cadastro em alguma instituição financeira. Dessa forma, os golpistas utilizam essa conta para receber ou transferir fundos. Geralmente, esse registro é dedicado para futuras fraudes.
A melhor maneira de se proteger contra esse tipo de golpe é não compartilhar suas informações pessoais com estranhos, principalmente em telefonemas com números desconhecidos. Além disso, tome cuidado nos links que você acessa pelo WhatsApp ou outras redes sociais.
Criptomoedas
Da mesma forma que as criptomoedas se popularizam entre investidores, os golpistas também ficam de olho nessa modalidade de pagamento.
Nesse sentido, uma das fraudes mais comuns com criptomoedas é o esquema Ponzi, no qual investidores aplicam uma grande quantia de dinheiro em um fundo que promete muito retorno. Em contrapartida, acabam caindo em um golpe e perdem todo seu capital.
Para evitar essa armadilha, sempre verifique os dados da empresa que disponibiliza esses fundos. Outro cuidado necessário é não baixar aplicativos não oficiais que se vinculam ao seu portfólio de criptomoedas.
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