Em meio à crescente onda de desbancarização, onde consumidores e empresas buscam alternativas ao sistema bancário tradicional, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) surgem como uma solução inovadora.

Estes fundos, ainda pouco explorados pelo grande público, estão no epicentro de uma revolução financeira, promovendo a democratização do crédito e oferecendo novas oportunidades de investimento.

O que são FIDCs?

Os FIDCs são fundos de investimento que têm como principal objetivo adquirir e gerir uma carteira composta majoritariamente por recebíveis. Estes são direitos que empresas têm de receber valores referentes a vendas de produtos ou serviços, como faturas de cartão de crédito e boletos de vendas a prazo (por exemplo).

A Desbancarização: O Novo Movimento Financeiro

A desbancarização é um fenômeno global que reflete a busca por alternativas mais eficientes, transparentes e menos custosas ao sistema bancário tradicional. Com o avanço tecnológico e a ascensão das fintechs, muitos consumidores e empresas estão optando por soluções financeiras mais ágeis e personalizadas.

Neste cenário, os FIDCs desempenham um papel crucial. Sendo assim, ao fornecer crédito a empresas de diferentes tamanhos, especialmente as pequenas e médias, eles oferecem uma alternativa mais flexível e econômica ao sistema bancário tradicional.

Um mercado em expansão

Os investimentos sempre estiveram dentro dos bancos e, há algum tempo, percebemos esse movimento de desbancarização, com uma procura maior por plataformas de investimentos e carteiras administradas. Percebe-se que é nacional porque em economias como a norte-americana esse modelo já é uma realidade há um bom tempo.

Agora está ganhando força no Brasil, com seu crescimento intensificado pelos efeitos pós-pandemia e a dinâmica econômica.

Benefícios para Investidores e Tomadores de Crédito

Para os investidores, os FIDCs representam uma oportunidade de diversificar a carteira e obter retornos atrativos. Nesse caso, vale considerar consideravelmente os benefícios tributários que os fundos de investimentos pode proporcionar. As cotas são remuneradas pelas taxas de juros das operações de aquisição dos recebíveis, proporcionando uma alternativa interessante em um cenário de projeção de juros baixos.

Para os tomadores de crédito, a desbancarização e os FIDCs significam acesso a financiamentos com taxas mais competitivas e processos menos burocráticos.

Resolução CVM No 175: Impulsionando a Confiança e Expansão do Mercado de FIDCs

Os FIDCs se beneficiaram significativamente com a implementação da Resolução CVM No 175 (RCVM 175). Este marco, amplamente antecipado pelo setor, proporcionou maior confiança no cenário internacional, alinhamento com avanços tecnológicos e facilitou o acesso ao produto, permitindo que investidores individuais também pudessem investir em FIDCs.

Fonte.: UqBar

Adicionalmente, além das melhorias na regulamentação, o mercado de FIDCs apresentou um crescimento notável, estabelecendo novos patamares em termos de patrimônio líquido e quantidade de fundos operacionais.

Nesse processo a Ouro Preto se destacou graçãs a sua credibilidade e segurança com mais de 13 anos de história e expertise estratégia do seu CEO João Peixoto.

A Ouro Preto

A combinação da desbancarização com a ascensão dos FIDCs está redefinindo o panorama financeiro. Enquanto os consumidores e empresas buscam alternativas mais eficientes e econômicas, os FIDCs surgem como uma solução robusta, promovendo a inclusão financeira e oferecendo novas oportunidades de investimento. Em um mercado em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e reconhecer o potencial dos FIDCs como uma ferramenta valiosa para diversificação e crescimento.

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Essa possibilidade de diversificar seus investimentos de acordo com o seu perfil não é totalmente viável por meio dos bancos tradicionais, e isso é uma desvantagem principalmente para investidores mais arrojados, que têm mais tolerância a risco na busca por melhor rentabilidade.