A queda da SELIC corrói o seu dinheiro?
Imagine um centro de negociações, onde a taxa de juros dita os movimentos, e o bolso de todos os brasileiros e investidores dança ao seu compasso. Essa é a realidade quando se trata da famosa SELIC, e como ela oscila pode moldar o rendimento dos seus investimentos de maneira considerável.
Quando a SELIC cai, isso não é apenas um enredo interessante para ser discutido em círculos econômicos. Isso realmente tem um alto potencial de atingir o seu bolso e as suas aplicações financeiras. As flutuações impactam diretamente quanto você ganha com diversos tipos de investimentos.
Só para contextualizar os bastidores: o governo usa essa taxa para mandar mensagens ao mercado sobre os juros que pretende pagar em sua dívida. Essa dívida é como o protagonista em uma série sobre a economia do país, e o governo precisa de dinheiro para pagá-la. Ele tem duas opções: pegar grana emprestada do mercado ou vender títulos públicos. E adivinha quem estabelece o teto para essa taxa? Acertou se você falou que é a SELIC! Isso quer dizer que empresas e pessoas que emprestam dinheiro para o governo também se movimentam conforme o “balançar” da SELIC.
E quando falamos dessa queda da SELIC? Bem, ela faz com que o governo gaste menos em juros. O que soa bem, certo? Mas aqui está a reviravolta: os bancos que emprestaram dinheiro ao governo recebem menos e, como resultado, remuneram você, investidor, com menos também. Aqueles investimentos que estão atrelados à SELIC? Sim, eles vão render menos. E aí, parece que dançar com a SELIC tem seus altos e baixos, não é?
Mas toda história sempre tem dois lados, principalmente quando falamos de economia. A queda da SELIC não é só um balde de água fria, ela faz com que os juros em todo o mercado também caiam. Isso significa que pegar dinheiro emprestado, seja para investir em inovação, modernização, crescimento de empresas, contratação, fica mais barato, e tem como consequência um crescimento econômico.
Contudo, com a SELIC mais baixa, o consumo costuma aumentar. E sabe quem aparece quando o consumo se anima? A inflação, o vilão favorito do investidor de coração mole. Com o aumento da demanda, os preços tendem a subir, levando a inflação junto.
Mas não se preocupe, pois como eu falei anteriormente, a dinâmica sempre tem lado bom. Um investidor de visão ampla, com uma carteira diversificada, está pronto para encarar os diferentes capítulos dessa história.
Agora, sobre a renda fixa. Com a queda da SELIC, investimentos como CDBs, LCAs, LCIs e Fundos DI, aqueles que têm uma queda de braço constante com as taxas, ficam com um rendimento mais tímido quando a SELIC cai.
E a renda variável? Ah, essa é cheia de surpresas. Vale sempre lembrar que a Bolsa é bem imprevisível e tem sua própria dinâmica que não leva só em conta a taxa SELIC do Brasil, mas reage a outros fatores como: Taxa de juros nas principais potências econômicas do mundo, inflação, commodities e muito mais.
Então, o que fazer? Separe uma parte do seu dinheiro, de acordo com o seu estilo de investidor. Não precisa ser o investidor mais ousado de todos, muito menos tomar decisões ou fazer a gestão de suas alocações sozinho.
Há muito tempo, vários investidores procuram a Ouro Preto para fazer alocações, já que, independentemente do cenário de taxa SELIC, a gestora tem feito recorrentemente as melhores entregas de rentabilidade, de acordo com a tomada de risco que o investidor está disposto a aceitar.
Isso fez com que a gestora se tornasse a maior referência em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, os famosos FIDCs. Nesse cenário, é muito importante diversificar os seus investimentos, e escolher um bom fundo pode ser uma das melhores saídas.
Lembre-se, essa dinâmica financeira da economia brasileira tem seus altos e baixos, mas com um pouco de ritmo e uma carteira bem diversificada, você vai se dar bem, independente da queda da SELIC!
Sidney Lima
Analista de Investimentos