Quais são os tipos de fundos de renda fixa?
Apesar da taxa de juros nas mínimas históricas, os fundos de renda fixa ainda desempenham papéis fundamentais nas carteiras de investimentos. Eles podem servir como uma reserva de emergência com liquidez ou para diversificação do portfólio.
Além disso, como todos os fundos de investimento, os de renda fixa contam com a gestão de um profissional, o que pode ajudar a maximizar ganhos e mitigar riscos. Para escolher o seu, sua tolerância a risco, objetivos e horizonte de resgate devem ser critérios.
Tipos de fundo de renda fixa
Podemos classificar esses produtos em quatro categorias principais: os referenciados; os simples, de curto prazo não referenciados; os de crédito privado e os de dívida externa. Também há fundos de renda fixa que destinam seu patrimônio para ativos no exterior.
Os fundos referenciados acompanham um determinado indicador. Os populares fundos DI, por exemplo, seguem o CDI — o Certificado de Depósito Interbancário. Assim, os ativos nos quais o fundo investe são predominantemente atrelados ao DI, como títulos públicos.
Esses fundos apresentam alta liquidez, ou seja, têm possibilidade de resgate bastante flexível, inclusive com retirada imediata. Além disso, muitos investidores conservadores optam por esse produto pelo baixo risco associado. No entanto, pode acontecer destes fundos cotizarem negativo.
Já os fundos Simples não referenciados apresentam mais possibilidades de investimento, já que não se atém a um determinado indicador. Assim, gestores podem aproveitar movimentos do mercado para buscar mais rentabilidade.
Enquanto isso, os fundos de crédito privado são produtos mais sofisticados, com mais de 50% do seu patrimônio alocado em papéis corporativos. Ou seja, debêntures, CDBs, LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), LCIs (Letras e Crédito Imobiliário) etc.
Com mais risco e menos liquidez, investir nesses fundos exige atenção ao rating, isto é, o risco de crédito das instituições emissoras. Essa avaliação mostra a possibilidade de calote, uma vez que alguns desses papéis não são protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Por fim, os fundos de dívida externa destinam pelo menos 80% do seu patrimônio para a aplicação nos débitos adquiridos por um país no exterior. Isso dá margem para que os outros 20% dos recursos sejam alocados em outros títulos de crédito.