Impactos da Redução da Selic nas Ações Brasileiras
O cenário econômico brasileiro recentemente testemunhou uma decisão significativa do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Pudemos ver um novo corte na taxa Selic, fixando-a em 12,25%. O mercado está atento aos Impactos da Redução da Selic nas Ações Brasileiras. Este movimento marca o terceiro ajuste decrescente desde agosto. Contudo, contrariando as expectativas de muitos investidores, o mercado de ações brasileiro não reagiu positivamente a essa mudança na política monetária (no início). A bolsa acabou registrando uma queda acumulada próxima a 5% desde o início dos cortes.
Boa parte dos investidores apontam que o ciclo de flexibilização monetária no Brasil foi eclipsado por um fenômeno global: o aumento das taxas de juros internacionais, com ênfase nos rendimentos dos Treasuries americanos. Além disso, o rendimento dos títulos de dez anos do Tesouro dos EUA ultrapassou os 5%, um patamar que não se via desde 2007. Esse aumento reflete a expectativa de que as taxas de juros nos Estados Unidos possam permanecer elevadas por um período mais extenso. Isso, por sua vez, tem impactado negativamente os mercados acionários ao redor do mundo, incluindo o Brasil.
A reprecificação dos ativos globais, influenciada pela taxa de juros americana (um referencial para investimentos mundialmente), trouxe consequências diretas para a Bolsa brasileira. A bolsa de valores do Brasil fechou o mês de outubro com uma retração de quase 3%, liderada por ações do setor varejista e de construção civil.
Perspectivas Positivas Apesar da Contração
Apesar desse cenário de contração, existe uma perspectiva otimista para o mercado de ações brasileiro, considerando o valor descontado atual. Pra se ter ideia, o Ibovespa, estava sendo negociado a um índice preço / lucro de 7,5 vezes, situando-se como o múltiplo mais baixo entre os mercados globais. Contudo, esse otimismo tem se baseado em dois pilares principais:
- Tensões Geopolíticas: O Brasil é percebido como um país de baixo risco geopolítico e mantém uma postura neutra frente aos recentes conflitos internacionais, o que poderia favorecer o mercado acionário nacional em tempos de incerteza global.
- Ciclo de Corte de Juros: A redução da Selic implica um custo de capital menor para as empresas, o que pode ser benéfico para o crescimento corporativo. Além disso, uma Selic mais baixa diminui a taxa de desconto dos papéis, potencialmente aumentando o valor justo das ações.
Impactos da Redução da Selic nas Ações Brasileiras
Além disso, contrastando com a visão construtiva de várias casas de análises, gestores de fundos multimercados (fundos de ações) macro adotaram uma postura mais reservada em relação à Bolsa. Uma pesquisa realizada por uma grande corretora no Brasil com 18 gestoras entre os dias 18 e 27 de outubro revelou um dado interessante. Cerca de 59% das gestoras possuem uma visão neutra para com o mercado de ações brasileiro, o que representa um aumento significativo em relação aos 41% de setembro. Além disso, houve uma redução no percentual de gestoras com uma visão positiva, de 41% para 24%, o menor desde maio do ano corrente.
Essa cautela também se reflete nas estratégias de alocação de ativos, já que os Impactos da Redução da Selic nas Ações Brasileiras tem uma grande importância. Enquanto em agosto e setembro, a maior parte dos gestores com posições em Bolsa no Brasil estavam comprados (apostando na valorização), em outubro esse número caiu consideravelmente. Paralelamente, um número maior de gestoras (23%) reportou estar com posições vendidas (apostando na queda) em ações brasileiras.
A redução da Selic pelo Banco Central do Brasil é uma medida tradicionalmente vista como positiva para o mercado de ações. No entanto, essa medida não tem sido suficiente para impulsionar o Ibovespa em meio a um contexto de elevação das taxas de juros globais. Sendo assim, a prudência parece ser a palavra de ordem entre os gestores de fundos multimercados. Consequentemente, boa parte dos gestores seguem reavaliando suas posições, diante de um cenário de incertezas econômicas e geopolíticas.
Contudo, a dinâmica de taxa de juros no mercado internacional e os pronunciamentos relacionados ao pleno emprego nos EUA, bem como retomada econômica Chinesa, podem acabar ditando o ritmo e expectativas. E isso, vai ditar a dinâmica monetária do mercado Brasileiro a partir de agora.
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