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Por que investir em FIDCs pode valer mais que…
Hoje em dia, investir em FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) está deixando de ser apenas uma alternativa de nicho. Está se consolidando como uma escolha estratégica, especialmente em um ambiente de juros elevados, inflação resiliente e demanda crescente por ativos que ofereçam retorno real com previsibilidade. Nesse contexto, surge uma dúvida natural: por que os FIDCs podem superar o Tesouro Direto, os CDBs?
Tesouro e CDB: segurança sim, mas com retorno limitado
Títulos públicos e CDBs sempre foram associados à segurança. No entanto, a sua rentabilidade está diretamente atrelada à taxa de juros básica (Selic ou CDI). Em momentos de estabilidade monetária, essa rentabilidade tende a diminuir. E mesmo agora, com a Selic em 15% ao ano, o ganho real (descontada a inflação) já começa a perder força.
Além disso, quando se trata de CDBs, o investidor assume o risco bancário. Ao aplicar em instituições financeiras de médio ou pequeno porte em busca de maior remuneração, ele também assume o risco de crédito desses bancos. Isso ocorre mesmo com a existência do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), cuja cobertura tem limites e restrições relevantes.
O diferencial dos FIDCs: crédito produtivo com inteligência de risco
Ao investir em FIDCs, o investidor acessa um mercado que, normalmente, não está ao alcance do público em geral: o crédito produtivo estruturado. Esses fundos adquirem recebíveis originados por empresas que parcelam vendas, operam no crediário ou antecipam seus fluxos de caixa. Dessa forma, o fundo passa a capturar a rentabilidade embutida nesses recebíveis, frequentemente com taxas superiores a 2% ao mês, conforme o perfil da carteira.
Importante destacar: FIDC é uma estrutura técnica sofisticada, ancorada em governança, controle de risco e análise criteriosa de crédito. Isso possibilita a formação de carteiras pulverizadas, reduzindo o risco de concentração. Em vez de depender de um único emissor, o investidor tem exposição a centenas ou milhares de contratos lastreados por ativos reais.
Retornos mais altos com gestão de risco estruturada ao investir em FIDCs
Historicamente, os FIDCs chegam a entregar rentabilidades superiores ao CDI, com menor volatilidade que os outros tipos de fundos e mais previsibilidade do que ações. Mas como isso é possível?
Em primeiro lugar, porque capturam spreads de crédito reais, que geralmente não estão acessíveis nos fundos tradicionais. Em segundo lugar, são estruturados com cotas subordinadas, que funcionam como colchão de proteção para as cotas seniores, aquelas em que o investidor de fato aplica. E, por fim, contam com controle rigoroso de risco, com comitês especializados, compliance atuante e auditorias frequentes.
Ou seja, a relação risco-retorno dos FIDCs bem estruturados tende a ser assimétrica a favor do investidor.
Fundos tradicionais: diversificados, mas pouco transparentes
Muitos fundos de renda fixa ou multimercado cobram taxas elevadas, mas oferecem pouca transparência. Em diversos casos, simplesmente replicam carteiras compostas por títulos públicos e derivativos. Isso acaba não gerando valor adicional (alfa) no longo prazo.
Por outro lado, ao investir em FIDCs, o investidor indiretamente investe com informações detalhadas sobre inadimplência, concentração e rentabilidade. Além disso, esses fundos são regulados pela CVM e monitorados por auditor independente, custodiante e gestor fiduciário, o que aumenta o nível de governança e segurança para quem aplica.
FIDC não é mais só para grandes fortunas
Graças à evolução regulatória e ao surgimento dos FIDCs pulverizados, hoje é possível investir com valores iniciais mais acessíveis. Esse movimento quebra o mito de que o FIDC é um produto apenas para investidores qualificados ou institucionais.
Mais do que isso: há FIDCs com liquidez semanal, marcação a mercado transparente e estratégias adaptadas a diferentes perfis de risco. A classe está mais democrática, sem abrir mão da qualidade técnica, o que favorece o investidor que sabe escolher boas gestoras.
Investir em FIDCs é sair do óbvio com responsabilidade
Em um mercado onde o Tesouro Direto e os CDBs entregam apenas o “mínimo aceitável”, e muitos fundos tradicionais não cumprem o que prometem, investir em FIDCs representa uma alternativa robusta para quem busca rentabilidade real, diversificação e conexão com a economia produtiva.
A combinação entre governança, retorno, segurança e transparência torna os FIDCs uma classe de ativos altamente relevante para a nova geração de investidores. Especialmente para aqueles que desejam sair da zona de conforto com critério e responsabilidade.
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