Como proteger seus investimentos em crises internacionais?
Ao longo deste mês, o mundo tem acompanhado uma escalada de tensão no leste europeu. A Rússia, uma das maiores potências militares do mundo, posicionou mais de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia. A demanda de Moscou é que a Ucrânia, atualmente um país soberano, mas que até o final dos anos 1980 fez parte da antiga União Soviética, não seja integrado à União Europeia ou à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar que envolve países do ocidente, incluindo os EUA.
Embora as maiores nações do planeta atualmente estejam empenhadas em conseguir uma saída diplomática, a possibilidade de conflito é real. Além das perdas humanas que um evento trágico como esse poderia trazer, pelo lado econômico, há com o que se preocupar?
Confira como uma eventual guerra do outro lado do mundo pode influenciar a economia brasileira e o mercado financeiro, além do que os investidores podem fazer para se proteger.
O bom e o mal da globalização em crises internacionais
Estamos em um mundo cada vez mais integrado economicamente e isso é ótimo em diversos aspectos, inclusive para investidores. Porém, em alguns casos há também consequências negativas. Em uma hipotética guerra entre Rússia e Ucrânia, efeitos econômicos seriam sentidos em todo o mundo e o Brasil não escaparia.
Por isso, desde que as tensões se agravaram, as bolsas internacionais, como as americanas NYSE e Nasdaq, além das europeias, têm apresentado resultados fracos. O S&P 500, um dos principais índices de desempenho das bolsas americanas, apresentou queda de 5% entre os dias 17 e 22 de fevereiro. Já o Nasdaq Composite, outro índice importante para o mercado de renda variável dos EUA, recuou mais de 4% no mesmo período. Na Europa, o índice DAX, que mostra o desempenho da bolsa da Alemanha (uma das mais fortes do mundo), acumula perdas de 5% no intervalo.
E no Brasil? O Ibovespa, índice composto por mais de 80 companhias de maior valor e volume negociado na B3, a nossa bolsa de valores, apresentou 1,6% de baixa nos últimos cinco dias.
E não é só a bolsa que “sofre”. Como a Rússia é um grande exportador mundial de petróleo, um eventual conflito poderia levar o preço do barril às alturas. Para a conjuntura econômica brasileira atual, geraria uma pressão maior sobre o preço dos combustíveis e, consequentemente, à inflação, que já está em alta. Além disso, caso as nações ocidentais resolvam fazer embargos políticos e econômicos à Rússia, a economia mundial como um todo deverá sentir uma desaceleração no crescimento. Com isso, principalmente ativos de maior risco (como ações e criptomoedas) poderão sofrer ainda mais com volatilidade.
Como se proteger?
Em tempos de crise, ativos mais resilientes à desvalorização ganham espaço. Nesse sentido, investimentos relacionados ao ouro e em títulos públicos devem entrar no radar dos investidores.
Para os brasileiros, a renda fixa pode ser o caminho natural para proteção do patrimônio, utilizando títulos do Tesouro Direto IPCA+, que oferecem rentabilidade atrelada à inflação, ou fundos de investimento em renda fixa. Já para quem quer a proteção do Ouro, confira neste texto como é possível investir no metal precioso.
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