4 dicas para planejar seu orçamento familiar
O Brasil tem mais endividados do que nunca. É o que aponta o ‘Mapa da inadimplência e renegociação de dívidas no Brasil’, produzido pela Serasa em janeiro deste ano. Segundo o documento, 63,4 milhões de brasileiros estão inadimplentes, maior montante registrado desde março de 2020, quando as restrições e distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19 estavam no auge, trazendo enormes prejuízos para a economia. As dívidas também cresceram em valor, contabilizou o mapa: ao todo, são R$ 253 bilhões, o que corresponde a uma média de R$ 4 mil por devedor.
Tanto para quem quer sair dessa situação quanto para quem quer continuar fora da lista de maus pagadores, o caminho é um só: planejamento financeiro. Principalmente para quem já tem família e filhos, essa missão é um pouco mais desafiadora, porém, não impossível.
Confira quatro dicas para colocar a casa em ordem:
1 – tenha total controle sobre o orçamento familiar
Primeiro, é importante entendermos o que é um orçamento familiar: a reunião dos ganhos e gastos dos membros de uma mesma casa. Na teoria, é simples. Mas a prática pode ser complicada: quando mais de uma pessoa é responsável por pagar as contas, fazer compras para alimentação e manutenção da casa é normal que se perca o controle sobre para onde o dinheiro está indo.
Uma boa saída é utilizar uma planilha compartilhada. Nela, os familiares colocam quanto contribuem com o orçamento familiar mensalmente e anotam os gastos diários. Assim, todos têm acesso ao que já foi pago e o que não. Da mesma forma, custos com mercado e lazer também ficam mais organizados.
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2 – Cuidado com cartões de crédito
Segundo o mapa do Serasa, quase 30% das dívidas dos brasileiros estão relacionadas a crédito, seja por meio de cartões ou de empréstimos pessoais com bancos. O “dinheiro de plástico” é um grande aliado do planejamento financeiro, mas também pode colocar seu orçamento familiar em apuros caso não seja utilizado corretamente.
Uma dica importante é não ter muitos cartões. Separe um para gastos com o lar, como mercado, e será monitorado em conjunto pelos membros da casa.
Porém, caso também decida ter outros cartões para uso pessoal, confira algumas dicas de como transformar o cartão de crédito em herói das suas finanças
3 – Reserva de emergência
Assim como no orçamento pessoal, as contas da casa também precisam ser protegidas contra o desemprego daqueles que a mantém. Montar uma reserva de emergência é essencial para, caso alguém aconteça algum imprevisto, como perda de emprego repentina.
A reserva deve corresponder a, pelo menos, três meses dos custos fixos mensais — como contas de energia, água, internet e alimentação — e estarem alocadas em investimentos que tenham rendimento diário e alta liquidez.
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4 – Defina metas
Os boletos não param de chegar, mas temos sempre que nos planejar para crescer. Com isso em mente, defina metas para a família, que podem ser de curto, médio ou longo prazo. Confira alguns exemplos:
Curto prazo: pequenas reformas na casa, viagem de final de ano;
Médio prazo: troca de carro, intercâmbio e educação dos filhos;
Longo prazo: aposentadoria, sucessão patrimonial.
Para cada meta há uma estratégia que pode ser aplicada. No nosso blog fizemos uma série chamada “Seus Objetivos” que traz os melhores caminhos para quem busca bons resultados em no curto prazo, médio prazo ou longo prazo. Clique em cada um deles para saber mais!
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