Nem muito à frente, nem agora. Se seu objetivo de investimento é a realização de retornos dentro de alguns anos, os investimentos de médio prazo podem atender às suas metas – como garantir a faculdade dos filhos, tirar um ano para estudar e viajar sem precisar trabalhar ou até dar entrada na casa própria.

Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), investimentos de médio prazo são aqueles que acontecem em torno de três a dez anos. Nesse caso, o recomendado é investir com conhecimento e diversificação. Isto é, saber em que ou onde está investindo e optar pelo aporte em mais de um tipo de ativo, para não estar sujeito a muitos riscos.

Outro ponto importante nesse quesito é a organização financeira. Para isso, é necessário ter em mente o quanto você pode e está disposto a gastar. Até porque, o recomendado é não desinvestir até que seu objetivo seja alcançado.

Agora, se seu objetivo é a curto prazo, cujas principais características são o baixo risco e a alta liquidez, recomendamos que leia o nosso texto sobre os melhores investimentos para esse tipo de meta.

Se identificou com essa descrição? Então confira abaixo alguns dos investimentos mais indicados para objetos de médio prazo.

CDBs 

Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) é uma opção de investimento em renda fixa, que é oferecida por bancos para captar recursos e tem rendimentos superiores à poupança. Entretanto, o quanto eles irão render, ou seja, sua taxa de rendimento, depende de alguns fatores, como a instituição financeira que está oferecendo o certificado, o prazo de vencimento, o montante mínimo etc.

O rendimento pode ser feito por três tipos diferentes: o prefixado, que é determinado por uma taxa fixa no momento do investimento; o pós-fixado, que é atrelado à variação de um índice, normalmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário); e o híbrido, que mescla as duas formas.

Fundos multimercado

Os fundos multimercado funcionam de maneira semelhante aos seus pares: investidores alocam recursos, em conjunto, em um fundo que aplica em ativos do mercado financeiro. 

A diferença desse tipo de fundo está exatamente no tipo de aplicação. Enquanto os de renda fixa e ações já revelam em seu nome o tipo de investimento, os fundos multimercado podem aplicar em diferentes mercados, como renda fixa, câmbio, ações, entre outros.

A vantagem deles está na diversificação e na rentabilidade, que costuma ser superior aos fundos mais conservadores. Os possíveis ganhos e perdas atingem todos os participantes, na devida proporção do valor investido por cada um.

LCI e LCA

O LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) também são investimentos de renda fixa recomendados para objetivos de médio prazo. Isso porque além de garantirem retornos acima da poupança, também têm uma característica que faz brilhar os olhos dos investidores: ambos são isentos de Imposto de Renda.

Assim como o CDB, ao comprar esse ativo, você estará “emprestando” dinheiro para uma instituição financeira para receber os juros dessa aplicação. A única diferença entre o LCI e o LCA é o tipo de lastro. O primeiro será lastreado na carteira de empréstimos relacionados ao setor imobiliário. Já o segundo, será usado pelos participantes do agronegócio.

Tesouro Direto

Outra opção é o Tesouro Direto, um dos queridinhos dos brasileiros. O grande destaque desse tipo de ativo é a segurança: ao comprar um título do governo – a instituição mais segura do país – o risco de calote é quase nulo.

A melhor alternativa para o médio prazo é o Tesouro Prefixado, que é um meio termo entre os títulos disponíveis. Os juros são pré-definidos no momento da compra do título e, por isso, você já fica sabendo quanto o dinheiro renderá no vencimento, independentemente dos movimentos da economia, como aumento dos juros ou da inflação, que podem mudar muito no curto e no longo prazo.

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