Quatro opções de investimentos para perfil conservador
Conhecer o seu perfil de investimento é essencial antes de começar a colocar dinheiro em ativos e formar uma carteira de investimento. Há três perfis: conservador, moderado e arrojado. Neste texto indicamos, entre outras ferramentas, um teste para conhecer o seu perfil.
A forma como você lida com os acontecimentos determina seu perfil de investimento. Isso é algo diretamente ligado à sua personalidade e tolerância aos riscos. Investidores mais experientes, por exemplo, costumam ser mais propensos a riscos e possuir um perfil mais agressivo.
Abordaremos, aqui, opções para investidores que fazem parte do perfil conservador. Ou seja, aqueles que não desejam correr riscos – seja porque já possuem capital consolidado ou porque ainda estão iniciando nos investimentos. Essas pessoas preferem investir em ativos que têm rentabilidade menor, mas que oferecem maior segurança.
Portanto, conheça quatro opções de investimentos para aqueles que têm perfil conservador montarem sua carteira de ativos de maneira mais cautelosa.
1 – Títulos Públicos
Títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e financiam o Governo Federal. Isto é, quando você investe em títulos públicos está comprando papéis da dívida brasileira.
Assim como o CDB, existem três tipos de rentabilidade para esse investimento: prefixado, que tem um juro anual definido; atrelado à Selic (taxa de juros da economia); ou atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país).
Esse tipo de investimento é considerado como um dos menos arriscados, porque a garantia de crédito é oferecida pelo Governo Federal e faz parte da economia do Brasil.
2 – CDB
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Essa é uma aplicação oferecida por bancos para captação de fundos e rende juros superiores à poupança – e é isso que a torna tão atrativa para diversos investidores.
Entretanto, as instituições financeiras podem oferecer juros que variam de um título para outro. Dessa maneira, não é possível determinar a taxa de rendimento do CDB com precisão, porque isso depende de diversos fatores, como o prazo de vencimento, período de carência e montante mínimo inicial.
O tipo de rendimento dessa categoria depende do tipo escolhido pelo investidor. Há três possibilidades: o prefixado, que corresponde a um juro anual definido antes da compra; o pós-fixado, que está atrelado à variação de um determinado índice, que é, geralmente, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário); e o híbrido, que mistura essas duas formas.
3 – LCI e LCA
LCA é a sigla para Letra de Crédito do Agronegócio. Já LCI significa Letra de Crédito Imobiliário. Esses títulos são emitidos por bancos e se diferem no foco do financiamento. O primeiro financia as atividades do setor de agronegócio. Já o segundo suporta atividades do setor imobiliário.
Em ambos, a taxa de rentabilidade e a data de vencimento são definidas no momento da compra. Ou seja, a diferença principal está na taxa de rendimento, prazo de aplicação, aporte inicial e o foco de investimento – no agronegócio ou no setor imobiliário.
As grandes vantagens nesse tipo de investimento está na isenção de taxas e na rentabilidade um pouco acima do CDI.
4 – Fundos de renda fixa
Outra opção para investidores conservadores são os fundos de renda fixa. Neles, os gestores dos fundos compram títulos de renda fixa, como CDBs (certificados de depósito bancário) e Títulos Públicos, em uma espécie de empréstimo, esperando receber esse dinheiro de volta, acrescido de juros.
Os fundos de renda fixa costumam empregar diversos ativos em sua composição – até mesmo ativos mais arriscados podem compor a carteira. Os ganhos são divididos entre todos os participantes proporcionalmente, a depender de quanto cada um aplicou no fundo.