Confira 5 investimentos para pensar na aposentadoria
Para muita gente, aposentadoria é um tema que só ganha importância na vida quando se chega na idade de se aposentar. Mas, nesse caso, tempo realmente é dinheiro. Quanto antes você começar a pensar como quer viver depois que parar de trabalhar – e o quanto pode investir nesse plano desde já -, melhor.
Por isso, pesquisar investimentos de longo prazo e se programar para reservar um montante mensalmente pode render a aposentadoria dos sonhos. Algo que, talvez, não aconteça se você depender apenas do INSS.
Aliás, a dependência da aposentadoria pública pode explicar, em partes, os dados de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Em 2018, o levantamento apontou que sete em cada dez idosos (70%) estavam aposentados. Dentre eles, 21% continuavam trabalhando e uma das principais razões era o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas (47%).
Uma boa aposentadoria significa independência financeira. Então, quanto antes ela for conquistada, melhor. E, para isso, existem algumas opções para diferentes perfis de investidores.
Tesouro direto
O tesouro direto é um título público que faz parte de um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 (BM&FBovespa). Nele, é como se você emprestasse dinheiro para o governo e, depois de um período determinado, o governo devolvesse o valor acrescido de juros.
O tesouro direto conta com título de diversas modalidades. Porém, quando pensamos em um investimento para a aposentadoria o ideal é escolher os de prazo mais longo. Aqueles atrelados ao IPCA podem ser boas opções. Esse título é pós-fixado e o seu rendimento varia de acordo com a soma da taxa de juros prefixada e a variação da inflação durante o período medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Escolher esse título é interessante por garantir que seus rendimentos estejam sempre acima da taxa de desvalorização do dinheiro ao longo do tempo, algo muito importante quando se pensa na aposentadoria.
Previdência Privada
Os fundos de previdência privada também representam um tipo de investimento de longo prazo e, diferentemente da previdência pública, possibilita contribuir quando e com o valor que o investidor escolher.
A ideia é realizar aportes periódicos ao longo da vida para depois resgatar o valor acumulado e os rendimentos. Esse valor pode ser estimado nas contratações. Quem opta por esse plano, deve ficar atento às opções em relação à tributação de Imposto de Renda.
O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é uma forma de previdência privada em que o Imposto de Renda é cobrado sobre todo o valor que estava no fundo no momento do resgate.
A vantagem, neste caso, é que é possível abater as parcelas no IR ao longo do plano, desde que o valor corresponda a até 12% da sua renda anual. Mas isso só vale para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda.
Já no caso do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), a tributação acontece no rendimento da previdência, isto é, a diferença entre o valor final de resgate e o valor investido. Mas, em contrapartida, não há a possibilidade de deduzir os pagamentos periódicos na declaração do IR.
Dividendos
No Brasil, a legislação prevê que as empresas devem partilhar ao menos 25% do seu lucro líquido com os acionistas. Desse modo, investir em ações de empresas que pagam mais dividendos pode ser uma opção para se preparar para a aposentadoria. Uma das vantagens desta estratégia é que o investimento vai para empresas que pagam dividendos maiores, o que significa que elas são mais robustas.
Além disso, essa é uma estratégia que não sofre tanto com as oscilações nos preços das ações. Isso porque o objetivo não é vender os papéis, mas ficar com eles para receber os dividendos. É pensar em ganhos pequenos, mas constantes.
Fundos imobiliários
Para investidores mais arrojados, os fundos imobiliários podem ser uma opção de rendimentos interessantes a longo prazo. Eles são um tipo de aplicação financeira baseada na venda ou locação de imóveis, sendo ativos físicos ou mesmo papéis relacionados ao setor.
Os fundos remuneram os cotistas através dos aluguéis das construções e outros rendimentos. Os investidores, então, recebem o valor proporcional pelo número de cotas que possuem do fundo.
Neste caso, não é possível fixar uma rentabilidade. Uma saída é analisar o fundo pelo histórico de pagamentos. Apesar do risco maior deste tipo de investimento, não há incidência de IR.
Carteira diversificada de renda fixa
Pensando em título de renda fixa para a aposentadoria, o melhor é avaliar os de médio a longo prazo. Assim, vale a pena estudar as Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio, LCI e LCA, respectivamente. E, principalmente, os CDB’s de longo prazo que têm pouco liquidez, mas rentabilidade melhor.
Também vale a pena reavaliar as opções do Tesouro Direto para ajudar a diversificar uma carteira de renda fixa, caso essa seja sua opção.
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