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Do Oriente Médio ao seu bolso: como o conflito…
Nos últimos dias, uma intensa escalada entre Irã e Israel reacendeu temores sobre risco geopolítico global. Em 13 de junho, Israel conduziu um significativo ataque aéreo em território iraniano, retaliado horas depois pelo Irã com uma ofensiva de mísseis balísticos. Esse confronto marca um ponto de virada no conflito da região, com impacto claro no mercado financeiro.
Efeitos imediatos no mercado global de energia
Logo após os ataques, o preço do barril de petróleo subiu mais de 10%, o maior aumento desde janeiro. A região do Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo global, ficou sob tensão por ameaça às rotas de abastecimento. Consequentemente, o risco de interrupções elevou prêmios, reassinalando custos ao consumidor.
Repercussão no câmbio e nas taxas de juros
Por sua vez, o dólar se fortaleceu como porto‑seguro. Isso ocorre porque investidores tendem a migrar dos ativos de risco para o dólar em momentos de tensão política. Já a alta nos preços dos combustíveis pode pressionar a inflação global, influenciando as decisões dos bancos centrais, inclusive o Federal Reserve, que tende a manter juros mais altos por mais tempo.
Impactos no Brasil e nos investimentos
Para o Brasil, o cenário é duplo. Primeiro, o aumento do petróleo reduz margens da indústria e encarece transporte, o que pode elevar o IPCA. Segundo, o real sofre mais pressão, pois o dólar mais forte torna nossos ativos emergentes menos atraentes. Isso reforça a atratividade da renda fixa local e de instrumentos estruturados, como FIDCs, que trazem proteção e diversificação em meio a volatilidade.
O que esperar no médio prazo
À medida que as hostilidades avançam, o cenário se intensifica. No entanto, é provável que haja uma fase de acomodação, isto é, menos choques dramáticos, mas ainda tensão. A volatilidade não deve desaparecer rápido. Para o investidor, permanecer ágil e equilibrado entre proteção e retorno será determinante. Renda fixa e crédito estruturado continuam sendo bons guardiões patrimoniais.
Oportunidade da Ouro Preto Investimentos: neste cenário de incertezas internacionais, nossa expertise em FIDCs ganha relevância. Esses fundos estruturados fornecem retorno atrativo e lastro real, suportados por contratos sólidos e diversificação. E, com juros elevados e câmbio volátil, protegem patrimônio e sustentam crescimento em portfólios bem montados.









