Black Friday: como evitar as fraudes e fazer bons…
A Black Friday chegou e desperta o interesse de diversas pessoas: comprar produtos com desconto.
No mundo inteiro, o evento ocorre na última sexta-feira do mês de novembro. No entanto, no Brasil, muitas empresas colocaram o mês de novembro inteiro com promoções. Todavia, é comum ouvir termos pejorativos sobre essa data, como “black fraude”.
Existem casos em que produtos são colocados em oferta e sequer entraram em promoção. Diante desse cenário, muitas pessoas deixam de fazer alguma aquisição nessa data por receio de cair em alguma fraude de desconto.
Dessa forma, saiba como evitar fraudes e fazer bons negócios durante a Black Friday.
Como comprar sem pesar a consciência?
É comum sentir uma vontade de adquirir determinado produto quando vemos uma oferta ou lemos o substantivo “promoção”. Todavia, o primeiro passo é se planejar financeiramente antes de realizar alguma compra.
Nem todo mundo tem tranquilidade para gastar e não sentir as contas apertando no final do mês. Dessa forma, o recomendável é planejar os gastos antes do evento. O planejamento financeiro ideal para comprar na Black Friday seria de pelo menos dois meses que antecedem a data.
Todavia, alguns imprevistos impossibilitam diversas pessoas de atingirem essa meta. Em consequência disso, muitas optam pelo cartão de crédito.
Não é nenhum pecado ou crime financiar uma compra, desde que o consumidor fique de olho na fatura e não acumule uma dívida que pesará no bolso.
Black fraude?
Com anúncios de falsos descontos, muitos consumidores caem em golpes e acabam gastando mais em determinados produtos. Diante desse cenário de descontos enganosos, alguns chamam esse dia de “black fraude“.
De acordo com uma tabela do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), em 2021, produtos em eletrônicos em “promoção” podem chegar a 72% em tributos.
No entanto, para não cair em ofertas enganosas, existem ferramentas que identificam algumas promoções que se enquadram nas fraudes. Em consequência, existem ferramentas que podem contribuir para que o consumidor não caia em falsos descontos.
O Zoom é a opção principal para quem quer comparar os preços dos produtos nos últimos meses e ainda receber parte do dinheiro de volta por meio de cashback. O aplicativo também tem a função de recomendar produtos com os menores preços e com maiores descontos.
Também como opção para fugir da “black fraude”, o Compare TechTudo também é outro aplicativo para o monitoramento de preços. Com enfoque nos eletrônicos, a plataforma indica ao consumidor os produtos com os melhores valores.
Para os compradores mais desconfiados dos super descontos, o Buscapé indica os preços de cada produto nos últimos seis meses. Esse aplicativo pode responder ao consumidor se o produto realmente está no desconto da Black Friday ou se é mais uma pegadinha.
Posso usar meu 13º para compras?
Instituído pela lei número 4.090 pelo presidente João Goulart, em 1962, o 13° salário surgiu, a princípio, como uma gratificação de Natal ao trabalhador. O final do ano vai chegando e a despesa tende a aumentar nas contas do início do mês, sem contar as contas obrigatórias de janeiro.
Dessa forma, é natural que alguns consumidores sintam-se atraídos a pegar um pedacinho dessa quantia para realizar alguma compra no final deste mês. No entanto, mais uma vez, o planejamento financeiro não pode sair do radar para essas decisões.
Caso alguém opte por utilizar o 13º para alguma compra, o recomendável é que se planeje; de preferência, com antecedência. No entanto, esse gasto não pode trazer problemas para o futuro.
Lembre-se que as compras da Black Friday devem causar o sentimento de alegria ao adquirir algum bem que você queria há muito tempo. No entanto, se causar uma sensação de complicação, é melhor refletir sobre isso para evitar dores de cabeça futuras.
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