As melhores opções para investir em um cenário de deflação
A deflação é o processo oposto à inflação. Ao contrário de subir, os preços dos produtos e serviços atuam em queda. Embora os preços mais baixos possam parecer bons à primeira vista, uma situação deflacionária prolongada pode ser prejudicial.
Situações deflacionárias podem ocorrer por diversos motivos, como um aumento repentino na oferta de produtos. No entanto, quando o comércio geral é obrigado a baixar os preços, significa que a população não pode consumir determinado produto.
No dia 9 de setembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgou que a deflação de agosto foi de 0,36%. Em julho, o registro foi de 0,68%. A deflação deve-se principalmente para baixar os preços dos combustíveis e reduzir o custo de outros serviços.
Todavia, apesar de um cenário econômico desfavorável à economia brasileira, ainda existem opções para investir nesse cenário? Sim!
Renda Fixa
Além de afetar diretamente a renda dos brasileiros, a deflação também afeta os ativos atrelados ao índice, principalmente os de renda fixa. Essa modalidade é uma forma de investimento composta por diversos ativos. Entre eles, estão os Títulos Públicos e Privados.
Investir nessa modalidade é praticamente emprestar seu dinheiro para o emissor do papel, seja uma empresa, instituição financeira ou ao governo. Após a aplicação do capital, a remuneração é pré-fixada, já deixando o investidor informado de quanto receberá no retorno.
Os produtos de investimentos em renda fixa são divididos em quatro categorias: referenciados; simples, que são de curto prazo não se enquadram como referenciados; de dívida externa e de crédito privado.
Além disso, os principais fundos de renda fixa são os títulos públicos federais — por exemplo, o Tesouro Direto — e debêntures. Esses papéis são emitidos através de Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
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Fundos Imobiliários de papel
De acordo com o Índice Teva de Fundos Imobiliários de Papel, os fundos de papel valorizaram cerca de 27% em dois anos, já que são resistentes ao aumento das taxas de juros e oscilações da inflação. A explicação para esses ganhos é a partir da alta da Selic, que saltou de 2% em janeiro de 2021 para 13,75%.
Para investir em FIIs, é necessário ter conta em alguma corretora ou em um banco. Entretanto, vale enfatizar que a instituição escolhida realizará a intermediação das negociações da sua aplicação.
Os fundos de papel são a categoria de Fundos Imobiliários que se aplicam a ativos financeiros no mercado. Os recursos desse fundo são utilizados para recebíveis ligados ao ramo imobiliário, que funcionam como títulos de renda fixa para o setor, como LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
Além disso, o investidor que realizar aplicações financeiras em algum tipo de FII consegue participar da oferta pública inicial (IPO).
Conclusão
Apesar do cenário de deflação manifestar problemas da economia brasileira, ainda é possível ganhar dinheiro com investimentos. Não deixe de falar com especialistas da Ouro Preto Investimentos para investir da melhor forma e de maneira diferente!