5 investimentos mais rentáveis que a poupança
Há alguns anos que a poupança tem perdido em termos de desempenho para outros investimentos, seja de renda fixa ou variável. Neste texto de 2021 já falamos porque a poupança não vale a pena, por motivos como inflação alta e regras da aplicação que remuneram, no máximo, 0,5% ao mês. Clique para conferir o texto completo!
Em 2021, mais uma vez, os “teimosos” que insistiram em deixar seu dinheiro na caderneta se deram mal. Segundo levantamento da empresa de inteligência financeira Economatica, o rendimento real da aplicação no ano passado foi o pior em 31 anos. Quando falamos em “rendimento real” significa a rentabilidade descontando a inflação. O cálculo feito pela empresa mostrou que, quando é feita essa conta, a poupança teve “rendimento negativo” de 6,37%. Ou seja: caso você tenha deixado R$ 1.000 em janeiro, agora teria perdido R$ 63,70 em termos de poder de compra. Isto é: em vez de crescer, seu dinheiro encolheu.
Para 2022, analistas prevêem inflação mais controlada (em torno de 5%), o que deve trazer (finalmente) retorno positivo para a poupança. Porém, ele deve ser magro.
Para quem quer, de fato, ver o dinheiro crescer neste ano que inicia, melhor procurar outras fontes. Porém, lembre-se sempre de verificar qual é o seu perfil de investidor e qual é a sua tolerância a risco antes de montar a sua carteira. Também é importante ter uma reserva de emergência que cubra eventualidades e não te obrigue a mexer nos investimentos. Confira neste texto o que deve ser considerado antes de começar a investir.
Abaixo, selecionamos 5 investimentos que devem render melhor que a caderneta em 2022. Três mais conservadores e dois arrojados. Qual você escolherá?
Para quem está saindo da poupança
Para quem está deixando a caderneta e procura alguma aplicação com risco mais baixo, a renda fixa é a melhor opção. Conheça algumas opções de investimentos para aqueles que têm perfil mais conservador:
Títulos Públicos
Títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional, por meio do programa Tesouro Direto, e financiam o Governo Federal. Isto é, quando você investe em títulos públicos está comprando papéis da dívida brasileira.
Assim como o CDB, existem três tipos de rentabilidade para esse investimento: prefixado, que tem um juro anual definido; atrelado à Selic (taxa de juros da economia); ou atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país).
Esse tipo de investimento é considerado como um dos menos arriscados, porque a garantia de crédito é oferecida pelo Governo Federal e faz parte da economia do Brasil.
CDB
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Essa é uma aplicação oferecida por bancos para captação de fundos e rende juros superiores à poupança – e é isso que a torna tão atrativa para diversos investidores.
Entretanto, as instituições financeiras podem oferecer juros que variam de um título para outro. Dessa maneira, não é possível determinar a taxa de rendimento do CDB com precisão, porque isso depende de diversos fatores, como o prazo de vencimento, período de carência e montante mínimo inicial.
O tipo de rendimento dessa categoria depende do tipo escolhido pelo investidor. Há três possibilidades: o prefixado, que corresponde a um juro anual definido antes da compra; o pós-fixado, que está atrelado à variação de um determinado índice, que é, geralmente, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário); e o híbrido, que mistura essas duas formas.
LCI e LCA
LCA é a sigla para Letra de Crédito do Agronegócio. Já LCI significa Letra de Crédito Imobiliário. Esses títulos são emitidos por bancos e se diferem no foco do financiamento. O primeiro financia as atividades do setor de agronegócio. Já o segundo suporta atividades do setor imobiliário.
Em ambos, a taxa de rentabilidade e a data de vencimento são definidas no momento da compra. Ou seja, a diferença principal está na taxa de rendimento, prazo de aplicação, aporte inicial e o foco de investimento – no agronegócio ou no setor imobiliário.
As grandes vantagens nesse tipo de investimento está na isenção de taxas e na rentabilidade um pouco acima do CDI.
Para quem está mais arrojado
2021 foi um ano forte para a bolsa de valores e ativos de renda variável. A B3, bolsa de valores brasileira, alcançou o recorde de quatro milhões de CPFs cadastrados em corretoras para negociar. Segundo especialistas, este ano deve trazer grande volatilidade para o mercado, mas quem tiver mais tolerância a risco poderá encontrar ótimas oportunidades. Confira classes de ativos que podem se destacar:
Ações
As ações geralmente são os ativos mais indicados para os investidores de perfil agressivo. O risco, porém, está na imprevisibilidade: as ações das empresas podem tanto apresentar grandes baixas quanto grandes altas em um período curto – e isso depende de diversos fatores, como decisões de mercado anunciadas pela companhia, eventos da macroeconomia do país, cenário político conturbado ou mesmo fatos cotidianos, como desastres naturais e greves de trabalhadores.
Outra maneira de investir em ações é por meio de fundos de investimento.
BDRs
Os Brazilian Depositary Receipts, ou BDRs, são certificados de ações emitidas por empresas estrangeiras, mas que são negociados no pregão da bolsa de valores brasileira, a B3. Ou seja, por meio dos BDRs é possível investir em empresas como Disney, Google e Apple.
Mas fique atento: quem compra um BDR está investindo em títulos representativos dos papéis das empresas do exterior ao invés de comprar diretamente esses ativos.
Basicamente, existem dois tipos de BDRs: os Patrocinados (quando a empresa estrangeira participa do processo de emissão dos ativos) e os Não Patrocinados (quando a empresa estrangeira não participa do processo de emissão dos ativos).
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