Como funcionam os Investimentos Coletivos
Algumas das dificuldades para começar a investir no mercado financeiro são as aplicações complexas e falta de conhecimento para tomar decisões no que investir. No entanto, existe uma saída para essa situação.
Da mesma forma que conseguimos compartilhar senhas de aplicativos de streaming ou repartir a conta em um restaurante, também é possível dividir os investimentos com outras pessoas.
A seguir, confira tudo sobre investimento coletivo e saiba como funciona essa modalidade de aplicações financeiras.
O que é investimento coletivo?
Como o nome sugere, o investimento coletivo é uma maneira de investir dinheiro no mesmo produto com outras pessoas envolvidas. Também chamado de equity crowdfunding ou crowdfunding de investimento, essa modalidade foi utilizada pela primeira vez no Brasil em 2014.
Em síntese, o investimento coletivo funciona de uma maneira parecida com as vaquinhas onlines. Diferentemente dessas arrecadações na internet, que buscam atingir uma meta financeira a partir de doações, esse tipo de investimento garante um retorno para os investidores.
A partir da apresentação de um projeto, diversas pessoas se envolvem em conjunto para captar recursos, com o intuito de atrair até mesmo pequenos investidores. Todo dinheiro arrecadado será utilizado para financiar as operações da empresa representada pelo investimento.
Em seguida, quem aplicou seu capital à captação de recursos financeiros ganha o direito de participar do resultado como sócio no futuro, como se fosse o dono das ações, mesmo como cotista.
Essa modalidade de investimento pode ser uma excelente alternativa para quem busca investir em grandes mercados, como os imobiliários.
Por não ser preciso realizar um grande investimento financeiro para as aplicações, o investimento coletivo proporciona maior variedade de ações dentro de uma carteira.
Como funcionam os investimentos coletivos?
Para começar a aplicar na modalidade dos investimentos coletivos, é preciso procurar plataformas onlines, sites de corretoras e outras empresas. Conforme o investidor encontre a opção que mais lhe agrade, basta investir na modalidade.
A facilidade para realizar uma aplicação financeira é uma das vantagens desse tipo de investimento. No entanto, vale ressaltar que pessoas físicas e jurídicas podem participar de um conjunto de investimento coletivo.
Além disso, esse tipo de investimento se enquadra na categoria de renda variável. Dessa forma, apesar de saber quanto será a rentabilidade, não há garantia de prever o futuro retorno.
A rentabilidade que o investidor recebe do investimento coletivo pode ser utilizado de duas maneiras: seja sacar o valor ou utilizar o montante para realizar novas aplicações.
Modalidades dos investimentos coletivos
Os investimentos coletivos disponibilizam dois tipos de modalidades: o debt (débito) e equity (participação societária). Veja a diferença entre as duas a seguir.
Debt
A partir do debt, os investidores tornam-se credores da empresa que aplicaram seu dinheiro. Dessa forma, nessa modalidade, os investimentos são feitos como qualquer outro, com pagamentos, liquidez, lucro e cláusula de garantia.
Em consequência, o retorno do investimento ocorre a partir da data do acordo, juntamente com os juros.
Equity
Em contrapartida do debt, quem opta pelo equity faz com que os investidores tornem-se sócios do projeto. Diante disso, o retorno das aplicações podem ser distribuídas a partir de pagamentos periódicos.
No entanto, essa remuneração ocorre conforme os resultados da companhia ou por meio de dividendos.
Dentro das modalidades de debt e equity, os tipos de aplicações de investimentos coletivos que se destacam são os de crowdfunding (arrecadação para novas empresas) e peer-to-peer lending (aplicação de recursos financeiros para grandes companhias).
Conclusão
Por se tratar de aplicações simples, com modalidades e tipos diferentes, os investimentos coletivos podem ser uma aposta para quem deseja entrar em uma aplicação em conjunto. Além disso, esse tipo de investimento pode ser mais uma opção de renda variável na carteira do investidor.