Qualquer um que tenha interesse em ingressar no mercado financeiro provavelmente já ouviu falar de escritórios de agentes autônomos e gestoras de recursos de terceiros. Porém, a diferença entre eles ainda causa muitas dúvidas.

Confira como atua cada um desses players importantes do mercado de capitais.

Os “conselheiros”

O mercado de assessoria de investimentos está crescendo cada vez mais no Brasil. Segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entidade que regula o trabalho tanto dos agentes autônomos quanto das gestoras de recursos, hoje em dia há mais de 15 mil agentes autônomos cadastrados, o dobro da quantidade registrada em 2018, quando o mercado contava com pouco mais de sete mil profissionais. Para se ter um ideia do quanto a profissão está em evidência, só nos primeiros seis meses de 2021, dois mil novos agentes começaram a atuar.

Mas o que eles fazem? 

O agente autônomo atua como um “conselheiro” e intermedia as ordens de investimento dadas pelos investidores, servindo como uma “ponte” entre esses dois canais. É importante destacar que esses profissionais não podem recomendar investimentos. Em geral, os escritórios de assessoria são vinculados a corretoras parceiras e casas de análise, responsáveis pela análise do mercado. A partir dos insights trazidos por esses parceiros, os assessores auxiliam seus clientes na montagem das suas carteiras.

Dividido em equipes, o escritório de agentes autônomos conta com um time de profissionais que fica na “linha de frente”, em contato permanente com os clientes. Quando um novo cliente passa a ser atendido pelo escritório, um ou mais assessores procuram entender quais são os objetivos do investidor e em qual prazo ele pretende realizá-los. Eles podem auxiliar, por exemplo, a criar uma carteira de investimentos de longo prazo, com foco na aposentadoria; um portfólio de médio prazo, com foco na compra de um apartamento ou até no planejamento sucessório — seguro de vida, testamento etc. 

É possível fazer todo esse planejamento sozinho? Sim, mas contar com profissionais experientes em investimentos te ajudará a encontrar as melhores oportunidades de acordo com o seu perfil, criando a melhor relação entre rentabilidade no prazo pretendido e exposição ao risco que você pode e tem apetite de correr. Porém, por não poderem recomendar ou investir em nome do cliente, a atuação dos agentes autônomos é limitada.

No final das contas, a escolha dos ativos e composição da carteira parte diretamente do investidor, que precisa sempre estar antenado e cada vez mais buscar conhecimentos para gerenciar o seu portfólio. Para quem não tem tempo (ou mesmo interesse) para aprender a investir e gerenciar os próprios investimentos, o ideal é buscar uma gestora de recursos de terceiros.

Sem preocupações

Principalmente quem já tem um grande patrimônio geralmente não tem tempo para gerenciar a carteira de ativos. A necessidade de diversificação entre diferentes produtos, calcular a rentabilidade, sair de posições que não valem mais a pena e buscar novas oportunidades é um trabalho que exige dedicação. Em casos assim, o mais comum é que uma gestora de recursos de terceiros passe a “tomar conta” dos recursos, uma função que tradicionalmente cabia ao gerente do banco onde o investidor era correntista. Porém, esse cenário vem mudando ao longo dos anos, colocando em evidência o trabalho realizado pelas gestoras independentes de recursos, como a Ouro Preto Investimentos.

Uma das principais vantagens para os investidores ao contar com as gestoras (ou assets) é a rapidez na tomada de decisões. Principalmente para quem tem uma boa parte do patrimônio alocado em renda variável, como ações, é importante estar atento ao “humor” do mercado para fazer ajustes necessários na carteira. Da mesma forma que os agentes autônomos, os gestores também precisam conhecer o perfil dos investidores e seus objetivos para planejarem o conjunto de investimentos que atenderá da melhor forma aos interesses do cliente.

Além da figura do gestor, as assets contam também com uma equipe de profissionais multidisciplinar, com o objetivo de “ler” o mercado de diferentes ângulos. Por exemplo: para saber quais são as melhores opções de fundos de investimento imobiliários, a equipe da gestora conta com economistas, analistas de renda fixa e variável, especialistas no mercado imobiliário e até engenheiros. O objetivo é poder analisar com propriedade os diferentes ativos que compõem o FII e qual o nível de rentabilidade e de exposição a risco que ele oferece.

É possível confiar nas gestoras?  

Ao contrário do que acontecia com muitos gerentes de banco, com uma gestora de recursos não há o risco de “conflito de interesses”. Os profissionais não são remunerados de acordo com os produtos que eles “vendem” para os clientes, mas sim pelos resultados obtidos com a alocação que eles fizeram do patrimônio. Por que isso é importante? Era comum antigamente que os gerentes não necessariamente alocassem o dinheiro dos clientes nos melhores produtos. Em vez disso, montavam uma carteira com ativos que trouxessem melhor comissão para ele, o que quase sempre significava uma rentabilidade abaixo do potencial para o cliente.

Em contrapartida, o trabalho de gestão realizado pelas assets dá mais liberdade para o gestor, que pode criar uma carteira diversificada que traga o melhor retorno possível para o cliente. Afinal, quando ele ganha, o gestor também ganha.

Engana-se, porém, quem pensa que é só “largar” o patrimônio com as gestoras e esquecer. É muito importante que o investidor atue como um parceiro do gestor, estabelecendo objetivos e procurando juntos as melhores soluções para a sua carteira.

Gestão de carteiras e de fundos

É comum também que, além gerenciar as carteiras, as gestoras também criem fundos de investimento com diferentes propósitos, desde fundos “abertos”, que estão disponíveis para compra na B3, bolsa de valores brasileira; até os “fechados”, projetados exclusivamente para atender a um grupo de clientes, como os family offices, famílias que possuem grandes fortunas, gerenciadas em conjunto.

Procura a melhor gestão para os seus recursos? Então venha falar com um especialista da Ouro Preto Investimentos.

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