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Quais os alertas do FMI sobre a economia mundial em 2023?
A previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre a economia mundial em 2023 apresenta avanços, mas não como em 2021. De acordo com um relatório do WEO (World Economic Outlook), divulgado no começo de outubro deste ano, a organização espera que o PIB (Produto Interno Bruto) avance 2,7%.
No entanto, para o ano passado, a estimativa de aumento era de 2,9%. A previsão do FMI de crescimento da economia mundial em 2022 foi mantida em 3,2%. Contudo, de acordo com a organização, o pior momento ainda está por vir.
Dessa forma, quais são os alertas do FMI sobre a economia mundial em 2023?
Recessão europeia
Em 2023, o FMI acredita que a Alemanha e Itália passem por recessões econômicas, além da Rússia. De acordo com o relatório, os países tiveram uma queda de 3,4% neste ano. Para o ano que vem, a tendência é de que haja uma desvalorização de 2,3%.
Ainda segundo o WEO, outro país que pode enfrentar complicações é o Reino Unido. Além dos problemas políticos internos que o país enfrentou esse ano, com as trocas recorrentes de primeiros-ministros, o estado também deve ter recuos na economia. Em contrapartida ao avanço de 0,5% em 2022, o crescimento para 2023 é de 0,3%.
Economia da China em queda e inflação às alturas
As expectativas do FMI para a China nos dois próximos anos não são nada positivas. Caso os relatórios da organização se confirmem, o país poderá enfrentar o menor crescimento econômico nas últimas quatro décadas.
De acordo com o fundo, o crescimento deste ano foi de 0,1 p.p. Em 2023, a expectativa é de um crescimento de 4,4%, mas com um declínio de 0,2 p.p.
Além dos recuos que diversos países do mundo podem enfrentar, a inflação foi outro ponto que chamou a atenção no relatório do FMI. Segundo a organização, a alta nos preços deve atingir um pico maior até o final de 2022. No entanto, os valores podem recuar até 4,1% no próximo ano, mas com a alta persistindo por mais tempo que o esperado.
Em consequência, o grupo chamou atenção para ações comercializadas nos bancos centrais, afirmando que podem enfrentar um aperto “insuficiente” e “excessivo”. Conforme as projeções do FMI, as políticas econômicas e de negociações dos países precisam permanecer estáveis para não complicar ainda mais a situação.
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