Quer operar na bolsa? Então aprenda sobre os tipos de ordens do mercado
O número de novos investidores na bolsa de valores brasileira não para de crescer. Segundo dados da própria B3, atualmente cinco milhões de pessoas físicas possuem contas para negociação em renda variável. Porém, operar no mercado de ações nem sempre é tão intuitivo. Muita gente não sabe, por exemplo, que quem compra ações não o faz diretamente, isto é, não é possível chegar em um pregão e comprar uma ação. Todas as negociações são feitas por meio de corretoras e, para que ela atue em seu nome, é preciso que você dê uma ordem.
Porém, há diversos tipos diferentes de ordens, com objetivos diversos. Saiba mais como funciona.
Quer pagar quanto? E quando?
As ordens dadas pelo investidor à corretora tem como objetivo instruir a representante sobre como realizar as operações sem que haja dúvida sobre o que deve ser feito. Isso é importante, pois, ao lidar com dinheiro, a precisão na estratégia é fundamental. Do contrário, pode gerar grandes prejuízos para o investidor.
Por isso, há ordens de diferentes tipos, sempre levando em consideração o tipo de operação (compra ou venda), preço e quantidade a ser comercializada.
Por que é importante conhecer os diferentes tipos de ordem?
Em uma estratégia de investimento na bolsa é importante saber como escolher quais tipos de ativos vão compor a sua carteira, bem como o eventual momento de vendê-los ou até possíveis ações de proteção para se precaver contra a volatilidade. Nesse sentido, conhecer os diferentes tipos de ordem coloca à disposição do investidor uma série de recursos que podem ser úteis.
Confira quais são os tipos de ordens da bolsa de valores?
Ordem a mercado
É o tipo mais comum. O investidor define quantas ações (ou outros ativos) quer comprar e paga o preço que está definido no mercado naquele momento.
Ordem limitada
Esse é um tipo mais específico. O investidor precisa definir quantidade e o limite de preço para o ativo. Ao emitir uma ordem limitada de compra, ela só será executada caso a ação chegue a determinado valor. Por exemplo: Uma ação da Petrobras (PETR3) está em R$ 35, mas o investidor acredita que ela chegará a R$ 30. Ele, então, dá uma ordem limitada para que sejam comprados R$ 30 mil em ações da Petrobras, porém, apenas quando elas alcançarem R$ 30. Até que isso aconteça, a corretora não pode adquirir os ativos.
Ordem de stop
Tem uma lógica muito parecida com a ordem limitada, mas o objetivo aqui é proteger a carteira, limitando os ganhos ou as perdas. Por esse motivo, é muito utilizada por day traders, investidores que operam comprando e vendendo ativos para ganhar com a sua valorização ou desvalorização no mesmo dia.
Como funciona? Voltando ao exemplo da Petrobras: ao analisar o gráfico das ações da empresa (o day trade tem como base a análise técnica), o investidor percebeu um potencial de valorização, acreditando que ela passará, ao longo do dia, de R$ 35 para R$ 36,75, ou seja, 5%.
Porém, da mesma forma que há a possibilidade de esse cenário acontecer, também pode acontecer de a ação perder valor. Para evitar grandes perdas, ele cria uma ordem de stop loss e define que, caso a ação caia mais do que 3% (para R$ 33,95 ou abaixo), elas serão vendidas automaticamente, limitando os prejuízos.
Stop móvel
A ordem de stop móvel é, em essência, a mesma do stop loss. Porém, há um fator importante de diferenciação: imagine, no caso da Petrobras que explicamos acima, que após a compra dos ativos, a ação se valorize. Nesse caso, o stop loss “segue” essa valorização, se baseando sempre na porcentagem sobre o valor atual do ativo. Então, caso a ação tenha sido comprada a R$ 35 (com stop em R$ 33,95), caso ela se valorize para R$ 37, o stop será automaticamente alterado para R$ 35,89 (3% abaixo do novo valor).
Ordem casada
Esse tipo acontece quando uma compra e uma venda acontecem simultaneamente. A ordem casada também é uma ferramenta utilizada frequentemente por traders com o objetivo de se protegerem de prejuízos ou alavancarem seus lucros.
Ordem discricionária
Nem sempre o investidor tem tempo ou condições para cuidar do seu patrimônio na bolsa e, por isso, contrata uma gestora de recursos, como a Ouro Preto Investimentos. Assim, quem fica responsável pelas compras e vendas de ativos é a empresa e seus gestores. É chamada de “ordem discricionária” aquela que é feita por esses gestores e que não precisam de uma ação direta do investidor para serem realizadas.
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