O que é um fundo de investimento?
Imagine um condomínio de investidores. É mais ou menos assim que funciona um fundo de investimento: vários cotistas reúnem seus recursos em uma cesta de ativos, quase como uma junção de apartamentos. Dessa forma, juntos, os investidores podem acessar investimentos com pequenos valores — da mesma forma que, todos os condôminos, em conjunto, podem cuidar de uma piscina, por exemplo.
Nesse sentido, os fundos de investimento possibilitam aplicar em diversos tipos de ativos, com o auxílio de profissionais qualificados — os gestores, ou os síndicos desses investidores. Eles tomam decisões baseados em projeções macroeconômicas, o perfil do fundo e têm conhecimento para montar estratégias de investimento.
Outros personagens dos fundos são a administradora fiduciária e a distribuidora. Enquanto a primeira é uma instituição financeira que também pode prestar serviços de gestão de carteira, a segunda é quem leva os fundos aos cotistas, como as corretoras.
Assim como em um condomínio, há regras para participar de um fundo. Por exemplo: o aporte mínimo, o pagamento de taxas de administração e performance… Todas essas informações ficam disponíveis no prospecto dos fundos de investimento.
Em contrapartida, as regras que os fundos de investimentos devem seguir são ditadas por instituições como CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Tipos de fundo de investimento
Por fim, assim como há diversos tipos de condomínios (mais simples, outros com mais opções de lazer), há diferentes categorias de fundos. Investidores mais conservadores e outros mais agressivos têm opções para seus horizontes e tolerâncias a risco.
Os de renda fixa, por exemplo, aportam em títulos do Tesouro e de dívida. Já os cambiais são para quem quer ter reservas em dólar em euro. Os fundos multimercado diversificam entre renda fixa e variável, enquanto os imobiliários aplicam em ativos reais, como prédios, galpões e outros tipos de imóveis.