
4 livros indispensáveis para todos os investidores
Apesar da quantidade de informação sobre investimentos que inundou a internet nos últimos anos, os livros sobre finanças continuam a ser uma importante ferramenta para investidores. Nesta seleção, confira 4 obras clássicas, úteis para novatos ou experientes.
1. “Pai rico, pai pobre”
O best-seller dos empresários Robert Kiyosaki e Sharon Lechter dá caminhos para a independência financeira, combinando proteção financeira e investimentos. Segundo os autores, há uma diferença na mentalidade dos ricos quando se fala em ativos e passivos.
Entre os conceitos abordados na obra estão a “corrida dos ratos”, sobre o estilo de vida da maioria dos trabalhadores, e as “crenças limitantes” em relação à dinheiro, que seriam passadas de pai para filho.
2. “O investidor inteligente”
Esse livro, escrito por Benjamin Graham, grande investidor entre 1950 e 1970 nos EUA, ganhou a recomendação de Warren Buffett, o mago de Omaha. A obra, que trata de preceitos básicos de análise fundamentalista a partir de eventos históricos, pode ser lida por quem está começando agora na renda variável.
A obra também trata de conceitos de educação financeira e a importância do longo prazo quando falamos de investimentos. Os princípios defendidos por Graham vêm do “valor de investimento”, ao determinar a importância de avaliar preço e fundamentos dos ativos.
3. “Arriscando a própria pele”
O autor de “A lógica do Cisne Negro” e outros livros aclamados por investidores, Nassim Taleb, explora a exposição a riscos nessa obra. Colocar a pele em jogo (skin in the game) seria uma filosofia de vida, que ultrapassaria a atuação no mercado financeiro.
Tomar riscos não é apenas uma postura individual, mas envolve empresas, governos, a sociedade como um todo, criando assimetrias entre diferentes agentes. Nos investimentos, para Taleb, entender essa dinâmica significa compreender o todo para medir os riscos tomados por você em uma decisão.
4. “Os axiomas de Zurique”
O livro explora as táticas de banqueiros suíços, reveladas pelo jornalista Max Gunther. Os dogmas, que abarcam desde planejamento até atitudes como teimosia e intuição, ajudam a entender os princípios que guiaram os executivos pós-Segunda Guerra.
As regras, segundo a obra, valem para investimento em ações, moedas e todos os outros ativos. Entre as críticas ao livro, está o horizonte de curto prazo apresentado pelos axiomas 一 o que vai contra o apresentado, por exemplo, por Benjamin Graham.